Lembrando o passado e de olho no presente, observa-se que a maioria dos cipoenses preocupada, perplexa com degradação do de seu município, pergunta sobre o rumo e qual será seu futuro. E mais: para onde caminha esse “paraíso” que sempre foi nosso orgulho; questionando o que vai ser e oferecer de volta aos seus habitantes, contribuindo para o crescimento de cada um na sociedade que construímos ao longo do tempo e agora, com falsas promessas, mentiras e incompetência transformaram essa referência do passado em um ambiente carente de quase tudo!
São tantas mentiras que faz lembrar o excelente artigo do Pastor Carlito Paes, líder da Igreja Batista que diz: salvo às exceções, a classe politica está em seus piores níveis de crédito diante da sociedade. É fato que o tempo faz com que mentirosos adquiram costumes que acabam por denunciá-los. O mentiroso é falso, desleal e traiçoeiro.
Por outro lado, quando se sustenta a mentira, logo ela denuncia você. Alguém pode enganar algumas pessoas por algum tempo, mas nunca poderá enganar todas às pessoas por todo tempo.
“A mentira não é uma moda, é uma infestação”. Na vida publica e social, ela pode matar inocentes, tal como faz o fuzil no tráfico.
Pastor disse mais: “nunca pensei que chegaríamos à realidade de conviver com tanta mentira, ao ponto de concluirmos que nossa sociedade está infectada por uma praga”. Uma verdadeira infestação chamada mentira. “Existe pessoas que, infelizmente, tornaram-se profissionais da mentira. Na politica, então a coisa está tão feia que o povo está dizendo que promessas de policio é piada de mau gosto!”
O povo está cansado dos políticos mentirosos; que para justificar as promessas na época de campanha coloca a culpa na crise que eles mesmos criaram e são os responsáveis por ela. “Nunca antes na história deste país” se ferrou tanto uma população e tentam passar a impressão de que é por uma “boa causa” a crise do poder. E o culpado por tal arrocho é o eleitor, brasileiro que acreditou nas mentiras e invenções de um governo que tenta transmitir que dinheiro nasce em árvore.
É preciso alertar que remédio em excesso pode ser até pior que a doença. O esforço fiscal promovido pelo governo ao invés de melhorar o paciente pode ir parar na UTI sob o efeito da alta dos juros e corte dos gastos públicos.
Quando se coloca freio na produção é mais ou menos a história do “cachorro que corre atrás do rabo”. Pelo andar da carruagem, o melhor remédio para o governo é renunciar ou devolver o país aos Militares!
Consultei um amigo cipoense sobre sua posição a respeito da administração de Cipó – eis a resposta: aqui impera a desordem com o pouco dinheiro que vem da União. O alcaide não pára de contratar pessoas, na cabeça dele parece que cai de árvore o dinheiro. Mas, a maior e principal intenção é desmoralizar quem acredita nele. Numa situação dessa que não sabemos onde vamos parar, com essa crise o cara só gasta! Aí fica muito complicado. Hoje mesmo eu conversando com dos próceres dele sobre a crise o cara me falou que não sabe que bicho é esse, eu perguntei quando o salário aumentar como vocês vai manter esse povo? Ele me disse, mas não cresce também os repasses? Como diabo cresce se tá caindo tudo a produção, ou seja, tá caindo à arrecadação. É esse o povo que tá a frente da pobre Cipó!
Outro dia levei um puxão de orelhas em razão de não participar dos custos para monitorar parte da cidade. De forma educada um amigo de longa data me achou pessimista com relação à administração de Cipó e tentou me convencer da necessidade de ajudar antes a que a “vaca vá para o brejo”, respondi: “ela já está atolada até o rabo!”
Depois de muitos anos, pela segunda vez, e por mais de três meses acompanhei a situação caótica de minha terra natal; ouvi de algumas pessoas que é preciso otimismo. Vixi estou ficando um pessimista incurável, - respondi de imediato!
Não meus amigos, citando o escritor José Saramago, não sou pessimista, é o mundo que anda péssimo. Brincadeiras à parte, não sou nem pessimista, nem otimista. E, citação por citação prefiro a ótica do mestre Ariano Suassuna, para quem o otimista é um tolo, o pessimista é um chato; bom mesmo é ser um realista esperançoso. E esperança eu tenho.
Não sou pessimista e nem radical meu amigo, é nossa cidade que está uma lástima: entregue aa traças para não dizer a um bando de gafanhotos.
Por isso, ela precisa ser refundada, com a gente aprendendo com os nossos erros, redimensionando o tamanho do Município, construindo um novo pacto Social com as lições que aprendemos nos últimos anos. Por isso, não é possível ter dó de mau politico, de corrupto, de empresário espertalhão. Isso, sempre teve? Bom, pode mudar. Pelo menos vale tentar, não vale? Afinal, politico não é Coronel, nem salvador da pátria, nem gente mais importante que ninguém. Politico é uma espécie de funcionário público que só tem trabalho se a gente botar ele lá. É bom politico, que tenha voto. É ruim? Simples: basta aposentar o enganador na urna.
Sei que é mais fácil falar do que fazer. Mas, Cipó mudou muito nas ultimas décadas. É uma cidade mais madura, com seu patrimônio deteriorado (eu sei, às vezes não parece) com a população mais agitada e menos paciente.
O clima está quente? As redes sociais são um bate-boca só? Os nervos estão à flor da pele? Sinal dos tempos...
Em uma conversa informal, um grande amigo me disse que isso o deixa incomodado. É o que está aí, meu caro. Sinal de uma cidade que está em ponto de abolição, de um povo que vive uma espécie de turning point, para usar uma expressão meio besta. Traduzindo, está em um momento crítico, depois do qual não há volta. E isso, sim, é bom. Apesar da crise geral de A a Z, estamos vivendo um momento-chave, seja no campo politico como no social.
Semana passada (16/12/15) um amigo de longos anos e estudioso da história do mundo, disse-me ele: - “rapaz, entra governo, sai governo e nosso paraíso continua cada dia pior!”
Sei o quanto gosta desta terra e por isso o convoco para juntos buscarmos um nome capaz de transformar o caos de hoje em oportunidade para trazer um pouco de paz ao povo cipoense.
O atual governo fracassou, mostra fragilidade, está sem rumo, sem perspectiva de reagir às adversidades, para piorar se esconde atrás de alguns assessores, deixando o barco a deriva; com isso, prejudicando ainda mais quem realmente trabalha e mesmo com salários atrasados faz o possível para o barco não afundar.
Em resposta a essa importante convocação, aceitei o desafio de defender um nome de consenso que atenda o interesse do povo; que além de honesto, inteligente, transparente, seja independente, não precise do salário publico para melhorar sua condição financeira e não observar às necessidades básicas, tais como: - Educação, Saúde, infraestrura e preservação do patrimônio público; que se comprometa com o que seja possível cumprir; que tenha coragem para receber críticas e às transformem em metas para soluções de problemas em sua atuação; que administre os recursos de forma transparente, prestando contas de cada centavo aplicado seja em custeio (manutenção) como em investimentos; que faça de sua administração um caminho para unir a população e nunca dividir como vem ocorrendo nos últimos anos; que seja capaz de buscar recursos no Estado e União e em não contemplado levar ao conhecimento da sociedade; que deva ter em mente a clareza de que estar num cargo eletivo, logo deve obediência a seu empregador – o povo!
É assim que imagino uma administração confiável; é assim que desejo e me comprometo com o amigo Domingos em encontrarmos uma peça com credibilidade, a fim de ajustar a engrenagem para tirar nossa Caldas de Cipó do abismo em que se encontra e coloca-la no lugar de onde nunca deveria ter saído.
Zé Castro
3 Comentários
Excelente texto. Escrito com elegância, mostrando o retrato fiel da atual administração. Completo suas observações com o poema/canção da autora/atriz Elisa Lucinda
ResponderExcluirMeu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu,
para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva
o lápis do coleguinha",
" Esse apontador não é seu, minha filhinha".
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só aoculpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear:
mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todoo mundo rouba" e eu vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez.
Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal".
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dá para mudar o final!
A incompetência dos poderes públicos legislativo e executivo aliada a interesses nem sempre coletivos e transparentes vem, ao longo dos anos, transformando Cipó numa cidade sem perspectiva. Quem, como eu, via a praça Juracy Magalhães lotada de turistas aos finais de semana, décadas atrás, e a vê hoje completamente vazia tem a real dimensão do descaso a que ela foi jogada. Imaginar que turismo, nossa maior fonte de renda décadas atrás, entre outras coisas, se faz apenas com água termal e cerveja é de uma ingenuidade sem precedente. Enquanto cidades como Ribeira do Pombal cresce e evolui, gerando emprego e fortalecendo sua economia Cipó fica parada no tempo, assistindo seu patrimônio cultural e arquitetônico ser devorado pelo mau gosto e pelas traças. Parabéns pelas palavras, meu caro Zé Castro, e oxalá, consigamos ver uma luz no fim do túnel com gente que de fato seja comprometida com a nossa cidade, sem olhar para o próprio umbigo, e que tenha ideias para colocá-la de novo no lugar de onde nunca deveria ter saído: uma referência no cenário turístico brasileiro.
ResponderExcluirAtt.: Roberto Reis
E só procurar saber quem milita na Politica local para vislumbrar o que nos reserva o Futuro deste Município... A par destes detalhes, fazer uma retrospectiva da Historia da cidade em comparação com as cidades limítrofes... A queda vertiginosa na qualidade de vida da população e de tudo o mais!
ResponderExcluirNos preocupamos com estas questões desde sempre e aqui, com alguns tantos conterrâneos compartilhamos Ideias e Praticas que possam dar rumos CLAROS de efetivo Progresso a este Município.
Parabenizo os dois conterrâneos Zé Castro e Roberto e que jamais nos calemos diante do que nos atinge como cidadãos..."""O QUE FERE A TERRA, TAMBÉM FERE OS FILHOS DA TERRA""
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