O técnico em telefonia Jonas da Silva Cruz, de 53 anos, foi acusado de estuprar Lucineide Santos Souza, uma vizinha de apenas 12 anos, em 1994. Em 2008, Soró, como é conhecido, foi tirar um atestado de antecedentes criminais e acabou preso. “Nunca me senti tão abalado. Fiquei à deriva”, diz.
Sem que soubesse, ele havia sido condenado em 1995 pelo tal estupro, mas, por um motivo que permanece inexplicado, durante 13 anos nunca foi procurado pela Justiça.
Soró é morador de Nova Sussuarana e perdeu o emprego, a casa e muitas amizades, mesmo assim, nunca desistiu de provar sua inocência.
No início deste ano, a adolescente que o acusou, resolveu falar a verdade: não houve estupro e nem mesmo assédio. Ela revelou ao juiz da Vara de Execuções Penais, que toda a história fora criada por sua mãe. E que Jonas sequer a tocou.
Na última sexta-feira, no julgamento do pedido de Revisão Criminal realizado no Pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ), o réu finalmente foi “absolvido por insuficiência de provas”. “Posso dizer que hoje eu renasci”, resumiu.
Entenda o caso
Na tarde de 21 de setembro de 1994, Lucineide teve a primeira relação sexual de sua vida, com um namorado da mesma faixa etária. No dia seguinte, sua mãe, Renilda Bispo dos Santos, percebeu um sangramento na calcinha da garota.
“Lembro quando ela me levou para fazer um exame no IML. Minha mãe não sabia do meu namoro”, conta Lucineide, hoje com 29 anos. “Ela não gostava de Soró e eu nunca soube o motivo”.
O inquérito da 11ª Delegacia de Polícia foi encaminhado ao Ministério Público Estadual (MP), que denunciou Jonas por crime sexual. O acusado chegou a participar de duas audiências no Fórum Ruy Barbosa e achou que o caso havia sido arquivado.
Em dezembro de 2008, o acusado tentava tirar um atestado de antecedentes criminais e foi detido na hora. Ele foi enviado à Polinter, onde ficou preso por 10 meses. Em outubro de 2009, foi transferido para a Colônia Lafayete Coutinho, onde ficou até 23 de março de 2010, quando recebeu progressão de pena para o regime semiaberto, na Casa do Albergado e Egresso (CAE). Este ano, passou à prisão domiciliar.
Sexta-feira, fora do Tribunal de Justiça, enfim inocentado do crime nunca cometido, Jonas respirou fundo, como se tomasse fôlego suficiente para o resto da vida. “Hoje sou um homem mais forte, pronto pra qualquer desafio”, disse, antes de se despedir.
Sem que soubesse, ele havia sido condenado em 1995 pelo tal estupro, mas, por um motivo que permanece inexplicado, durante 13 anos nunca foi procurado pela Justiça.
Soró é morador de Nova Sussuarana e perdeu o emprego, a casa e muitas amizades, mesmo assim, nunca desistiu de provar sua inocência.
No início deste ano, a adolescente que o acusou, resolveu falar a verdade: não houve estupro e nem mesmo assédio. Ela revelou ao juiz da Vara de Execuções Penais, que toda a história fora criada por sua mãe. E que Jonas sequer a tocou.
Na última sexta-feira, no julgamento do pedido de Revisão Criminal realizado no Pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ), o réu finalmente foi “absolvido por insuficiência de provas”. “Posso dizer que hoje eu renasci”, resumiu.
Entenda o caso
Na tarde de 21 de setembro de 1994, Lucineide teve a primeira relação sexual de sua vida, com um namorado da mesma faixa etária. No dia seguinte, sua mãe, Renilda Bispo dos Santos, percebeu um sangramento na calcinha da garota.
“Lembro quando ela me levou para fazer um exame no IML. Minha mãe não sabia do meu namoro”, conta Lucineide, hoje com 29 anos. “Ela não gostava de Soró e eu nunca soube o motivo”.
O inquérito da 11ª Delegacia de Polícia foi encaminhado ao Ministério Público Estadual (MP), que denunciou Jonas por crime sexual. O acusado chegou a participar de duas audiências no Fórum Ruy Barbosa e achou que o caso havia sido arquivado.
Em dezembro de 2008, o acusado tentava tirar um atestado de antecedentes criminais e foi detido na hora. Ele foi enviado à Polinter, onde ficou preso por 10 meses. Em outubro de 2009, foi transferido para a Colônia Lafayete Coutinho, onde ficou até 23 de março de 2010, quando recebeu progressão de pena para o regime semiaberto, na Casa do Albergado e Egresso (CAE). Este ano, passou à prisão domiciliar.
Sexta-feira, fora do Tribunal de Justiça, enfim inocentado do crime nunca cometido, Jonas respirou fundo, como se tomasse fôlego suficiente para o resto da vida. “Hoje sou um homem mais forte, pronto pra qualquer desafio”, disse, antes de se despedir.
(com informações do Correio)
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