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EXEMPLO DE RESILIÊNCIA, CIPOENSE RAFAELLE SE INSPIROU NA RAINHA MARTA PARA SE TORNAR JOGADORA PROFISSIONAL

Zagueira cipoense lutou contra o preconceito contra mulheres no futebol no início da vida, hoje, já chegou a atuar no Arsenal, um dos maiores times da Europa.


Após começo difícil, Rafaelle hoje é uma das maiores líderes do elenco brasileiro — Foto: Reprodução/TV Globo

A zagueira Rafaelle passou por muitas coisas para se tornar uma das líderes da Seleção Brasileira feminina de futebol que vai disputar a Copa do Mundo na Austrália e na Nova Zelândia a partir da próxima segunda-feira (24). Mas ela, considerada a maior líder do elenco, buscou inspiração em uma companheira de equipe – a maior delas – para chegar aonde chegou.
Rafaelle foi muito discriminada desde criança quando tentava jogar futebol, de acordo com a mãe dela. Mas a força para dar um passo maior veio quando ela viu a rainha Marta dentro de campo pela TV.
“Eu lembro que a primeira vez que eu assisti à Marta jogando pela televisão, acho que foi um dos primeiros jogos que foram transmitidos na Globo que eu pude assistir. Eu fiquei impressionada com aquilo. Eu falava: ‘mãe eu posso ser jogadora de futebol, eu quero ser jogadora de futebol’”, relembrou.
Rafaelle atua na seleção brasileira e no futebol dos Estados Unidos, após passagens pela China e Inglaterra — Foto: Reprodução/TV Globo

Rafaelle deu, então, os primeiros passos no esporte profissional. No entanto, fez algo não muito convencional para o futebol brasileiro: decidiu também continuar com os estudos. E aí, outro problema surgiu. Por incompatibilidade de horários, ou ela fazia a faculdade de engenharia civil, ou continuava jogando no Brasil. A solução encontrada? Ir para o futebol dos Estados Unidos.
“Eu passei na Universidade Estadual da Bahia para engenharia de produção civil na época, e eu não podia jogar e estudar ao mesmo tempo, porque era dois turnos a faculdade e eu não tinha como estar treinando e estudando. Aí surgiu essa possibilidade de ir para os EUA. Se eu ficasse no Brasil ia ter que escolher, ou a engenharia ou o futebol”, relembrou.
A escolha de Rafaelle foi a mais bem sucedida possível: não só ela pôde estudar, como se desenvolveu em um dos mercados mais potentes do futebol feminino no mundo. E isso a fez até ser vendida para o futebol chinês, onde passou seis temporadas, e depois para o Arsenal, da Inglaterra.
No futebol inglês, Rafaelle demonstrou o espírito de liderança e a qualidade nos pés que o Brasil e os EUA já conheciam. Virou ídola em Londres - de tirar fotos com torcedores nas ruas.
Rafaelle posa para fotos com torcedores do Arsenal, da Inglaterra. — Foto: Reprodução/TV Globo

Pouco antes do início da Copa do Mundo, a zagueira definiu o retorno aos EUA, desta vez para jogar ao lado de Marta no Orlando Pride. A rainha do futebol elogiou a companheira de time e de seleção.
"É uma pessoa muito maravilhosa, fantástica e, para mim, a melhor zagueira que tem hoje na atualidade. Graças a Deus é brasileira e está junto com a gente na seleção. É uma liderança muito forte, tanto dentro de campo como fora de campo também", salientou.
Uma carreira e uma vida muito bem sucedidas para a zagueira brasileira. E que se orgulha de ver onde chegou.
Rafaelle, ex-Arsenal, é nova jogadora do Orlando Pride, time de Marta — Foto: Reprodução
Convocada para a Copa do Mundo feminina, Rafaelle faz surpresa pra time feminino na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal
A defensora de 32 anos estava defendendo o Arsenal / Catherine Ivill/GettyImages

Fonte: G1

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