Após 23 anos de carreira musical, Adelmário Coelho segue sendo
uma das maiores referências e marcas do chamado "forró de raiz" ou
"forró tradicional" aqui da Bahia. Basta ouvir os primeiros acordes de
sucessos como "Seu eu morasse aqui pertinho", "O Neném", "Amor não faz
mal a ninguém" e "Não fale mal do meu país" que muita gente já sente o
clima junino no ar, em que o ritmo popularizado por Luiz Gonzaga e
Dominguinhos é prioridade. Ou deveria ser. Em 2017, um novo fenômeno vem
chamando atenção nas redes sociais. Com a predominância de atrações sem
ligações diretas com a festa, como o sertanejo, pagode e funk, fãs dos
tradicionais ritmos juninos têm se mostrado insatisfeitos e a campanha
#DevolvaMeuSãoJoão vem ganhando força. Ao Bahia Notícias, o forrozeiro
jogou a responsabilidade de manter as tradições culturais ao poder
público. "Uma festa privada vai colocar efetivamente quem está na crista
da onda, quem tá lá em cima. Isso é claro. Porém, é privada. É dele. A
outra coisa é o gestor público, que tem responsabilidade social e
cultural com o Brasil, de repente transfigurar tudo isso. Então, em uma
festa junina, você vai lá dançar forró, beber seu licor e comer a
espiga, mas tá vendo um gênero musical que não tem relação nenhuma. A
responsabilidade é do artista? Não! O gestor é que tem que ser chamado
atenção para isso", frisou.
Fonte: Bahia Notícias
Postagem: Francisley Rodrigues
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