Segundo Alex, ele irá chamar todos os deputados votados no município para se unirem, pois o momento é de união de força e exigem solução rápida, pois é muita gente desabrigado e que estão em casas de parentes e querem voltar aos seus lares.
O deputado Alex da Piatã (PMDB) visitou na tarde de sábado (09), o município de Caldas de Cipó, localizado no território Semiárido II, atingido por fortes chuvas e ventanias a uma semana. Os ventos fortes provocaram estragos e a zona rural conhecida por Fazenda Gideon, quase um bairro inteiro foi área mais atingida com muitas casas totalmente destruídas, outras destelhadas e centenas de árvores foram derrubadas, algumas arrancadas pela raiz.
O parlamentar, acompanhado do advogado Alberto Dantas de Macedo e de um grupo pessoas que lhe deram apoio na eleição de 2014, percorreu o centro da cidade, onde verificou ruas ainda alagadas, árvores arrancadas nas margens do Rio Itapicuru, a garagem da Companhia da Polícia Militar totalmente destelhada e quando deixava a área urbana, para ir a Fazenda Gideon, observou o rastro de destruição deixada pelos fortes ventos e o cenário era de destruição.
O parlamentar ouviu relatos de pessoas idosas que nasceram e vivem até hoje na comunidade, a exemplo de Francisco Manoel Lima, 65 anos, que disse nunca ter presenciado tamanha força dos ventos e queda de granizo, deixando toda população bastante assustada.
A casa onde Francisco Lima mora com a esposa Maria Mercês das Neves, 55 anos, e um filho, foi parcialmente destruída. Dona Maria contou ao peemedebista que na hora do vendaval estava sozinha em casa e a sensação era que o mundo estava se acabando ao vê as paredes caindo, telhas projetadas para o alto, assim como objetos de casa. “Foi desesperador. Quando passou o vento e a chuva diminuiu, sai para vê se a vizinha me acudia e quando olhei a casa dela também tinha caído”. Contou a dona de casa.
O pastor da Assembleia de Deus Ademilton Conceição da Cruz, relatou ao deputado que seguia para o povoado de Itapicuru, onde estava acontecendo um velório, dirigindo um veículo Corsa e a força do vento arrastou de forma lateral, sem que ele pudesse conter, até que o carro ficou preso a uma cerca. Ele contou também que ao chegar a casa onde o velório acontecia, viu mais de 20 motos jogadas umas contra outras pela força do vendaval.
No cemitério, o coveiro Adalberto de Souza, 42 anos, enquanto aguardava a chegada do enterro, presenciou a capelinha ser destelhada e árvores serem arrancadas e jogadas sob os túmulos. “A carneira onde o corpo ia ser sepultado encheu de água e tivemos de limpar até a chegada do caixão”, contou.
O coveiro pensando que toda agonia tinha passado, lembrou ao deputado que um dos seus filhos lhe informava que a “casa da roça”, onde mora outro filho seu, o Adalberto Júnior, havia sido destruída totalmente e todos os pertences tinham sido destruídos com o desabamento, e por sorte, graças a um forno de produção de pão, protegeu o casal e um filho pequeno, a tragédia não foi maior. Adalberto levou o deputado até o local.
Segundo Alberto Dantas de Macedo, a prefeitura de Cipó divulgou um relatório oficial informando que 50 casas foram totalmente destruídas e 90 parcialmente, além de quatro empresas privadas parcialmente destruídas e o Estádio Municipal, Ginásio de Esportes, as escolas Municipais Getúlio Vargas, Arminda Miranda, Maria Laura, Maria Eunice, Edvaldo Boaventura, Jana, Evandro Góes, Abdon Leone e José Lourenço, Secretária de Educação, Escola Estadual Maria Macedo, CRAS 13 de Maio, Hospital Municipal, UBS’s da Rua do Jorro, 13 de Maio, povoado Buri, e Secretaria de Saúde, foram parcialmente destruídos e por mais de 24 horas a idade ficou sem energia, internet, água e sinal de telefonia.
Ele falou também que a tragédia não foi maior, pois muitas casas estavam vazias em consequência da temporada e muita gente viaja para comercializar seus artesanatos ou mesmo para tomarem conta das casas dos parentes localizadas na cidade e outras que viajam neste período.
Alex encontrou também com o radialista Arildo Leone da Rádio Comunitária Millennium FM, realizando distribuição de cestas básicas recebidas por meio da campanha que a emissora vem realizando. Ele disse a campanha de doações promovida pela Rádio foi abraçada pela população e as doações chegam a todo o momento, “Muitas famílias perderam suas casas e tudo que havia dentro, uma situação triste, mas com certeza e com a ajuda de todos, ninguém ficará sem comida nem roupas e futuramente todas as casas serão levantadas com a ajuda do povo, juntamente com o poder publico”, externou Leone.
Alex disse que vai mobilizar todos os parlamentares votados no município.
Alex disse que vai mobilizar todos os parlamentares votados no município. Alex da Piatâ ficou na nona posição entre os candidatos a deputado estadual votados no município em 2014 e os dez mais votados em Cipó, todos foram eleitos. O parlamentar lembrou o compromisso assumido no período da campanha e renovado na câmara de vereadores após a eleição, quando voltou para agradecer os votos.
Ele disse que não importa a quantidade de votos que obteve ou mesmo se obteve votos, mas sabe da responsabilidade de representante e fiscal do povo. “Em uma situação desta não podemos ficar distante. Vim vê, vou usar nosso mandato na defesa destes nossos amigos, principalmente mostrando ao governo a necessidade de reconstrução destas casas e de forma urgente. O governo do estado já enviou uma equipe da defesa civil e nós já conversamos com Rodrigo Hita, superintendente de proteção e defesa civil do estado sobre o assunto e vamos trabalhar para amenizar o sofrimento deste povo o mais rápido possível”, falou Alex da Piatã.
Segundo Alex, ele irá chamar todos os deputados votados no município para se unirem, pois o momento é de união de força e exigem solução rápida, pois é muita gente desabrigado e que estão em casas de parentes e querem voltar aos seus lares. “O vento passou, deixou destruição e o momento agora é de reconstrução”, finalizou.
A defesa civil já enviou a cidade 150 colchões.
2 Comentários
Esse tipo de visita "cheira mentiras e oportunismo!"
ResponderExcluirO povo precisa de ação imediata; para acompanhar e divulgar os estragos já temos a Rádio Milênio e o Site arildoleone.com.
O governo municipal precisa ser mais ativo, acordar cedo e dormir tarde.
Onde está o apoio do Estado? Onde anda o Governador? O será que o gestor não tem acesso ao governador? É vergonhoso saber que não há uma ação firme do prefeito, se tivesse conhecimento e coragem estaria na porta do palácio cobrando do governador liberação de verba para minimizar o sofrimento da população que perderam o pouco que tinha. "Se fosse um líder de verdade, ficaria greve de fome dentro da Secretaria de Ação Social até ser atendido!"
Acorda gestor! "A água já chegando no pescoço!"
"Querer comparar o gestor de Cipó com Mahatma Gandhi é uma afronta!"
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