O democrata Paulo Souto, candidato ao governo estadual, contestou a pesquisa do Instituto Babesp, conhecido como DataNilo, que foi divulgada nesta terça-feira, 9. O levantamento aponta o crescimento de Rui Costa, que passou de 21% para 27% nas análises de intenção de votos. O candidato à sucessão na Bahia foi entrevistado, nesta manhã, na rádio Metrópole, no projeto Vota Bahia, que reúne ainda o grupo A TARDE e a TV Aratu.
Na última pesquisa da Babesp, divulgada no final de agosto, Souto estava com 41% das intenções de votos, agora aparece com 39%. No Ibope, também de agosto, o petista aparece com 15% e Souto com 44%.
"Esse resultado contraria todas as outras pesquisas nacionais que foram feitas na Bahia. Temos todos motivos para considerar esse instituto suspeito", disse o democrata. Nos bastidores da política, fala-se que o Babesp pertence ao presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, que é aliado do governador Jaques Wagner.
Nilo nega a propriedade e diz que o instituto pertence a um amigo dele, Roberto Matos.
Primeiro turno
Apesar de negar qualquer "clima de já ganhou", Souto acredita na vitória no primeiro turno. "Não gosto de passar qualquer percepção que as coisas estão decididas. Mas acho que o panorama até agora tem sido indicativo dessa possibilidade", afirmou, aproveitando para provocar o grupo rival afirmando que tem recebido apoio de muitos municípios que antes eram considerados área governista. O ex-governador disse que isso ajuda na campanha no interior da Bahia.
Na última pesquisa da Babesp, divulgada no final de agosto, Souto estava com 41% das intenções de votos, agora aparece com 39%. No Ibope, também de agosto, o petista aparece com 15% e Souto com 44%.
"Esse resultado contraria todas as outras pesquisas nacionais que foram feitas na Bahia. Temos todos motivos para considerar esse instituto suspeito", disse o democrata. Nos bastidores da política, fala-se que o Babesp pertence ao presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, que é aliado do governador Jaques Wagner.
Nilo nega a propriedade e diz que o instituto pertence a um amigo dele, Roberto Matos.
Primeiro turno
Apesar de negar qualquer "clima de já ganhou", Souto acredita na vitória no primeiro turno. "Não gosto de passar qualquer percepção que as coisas estão decididas. Mas acho que o panorama até agora tem sido indicativo dessa possibilidade", afirmou, aproveitando para provocar o grupo rival afirmando que tem recebido apoio de muitos municípios que antes eram considerados área governista. O ex-governador disse que isso ajuda na campanha no interior da Bahia.
Ao ser questionado sobre a influência da queda de seu candidato Aécio Neves (PSDB) na corrida presidencial, Souto disse que "não há alteração significativa em relação as posições originais", mas não descarta que possa "existir algum soluço" por conta do crescimento de Marina Silva nas pesquisas de intenção de voto. Logo após essa declaração, o candidato cortou o assunto e disse que preferia falar sobre saúde, criticando a gestão petista nessa área.
Segurança
Ponto normalmente levantado por Souto em suas entrevistas, o democrata mais uma vez destacou a situação da segurança pública na Bahia. Ele disse que o governo petista poderia evitar 20 mil mortes na Bahia nos últimos sete anos se tivesse mantido a taxa de homicídios de 2006. Para controlar a violência, o democrata elencou algumas medidas que pretende tomar.
A primeira ação, de acordo com ele, seria "recuperar a relação de confiança entre polícia e governo". Souto também pretende ampliar a integração entre as polícias Civil e Militar. Ele disse que isso seria possível se fossem criados grupos especiais com a presença das duas polícias. Essas forças tarefas iriam atuar no combate de crimes de grande impacto, como assalto a banco, tráfico de drogas e extermínio.
Além disso, Souto pretende estudar a possibilidade de unificar as academias das polícias Civil e Militar. Outra ação seria ampliar o efetivo por meio de novos concursos, além de aprimorar a redistribuição dos policiais.
O democrata disse que também pretende realizar ações preventivas, como melhorar a infra-estrutura urbana de áreas críticas de segurança para facilitar o acesso da polícia e de serviços públicos. Além disso, ele quer implantar escolas de tempo integral nessas regiões para evitar que os jovens fiquem vulneráveis a ação dos traficantes.
Informações: A Tarde
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