Após a população da cidade de Amargosa viver uma noite de terror, o secretário de segurança pública, Maurício Barbosa, está reunido com autoridades local, nesta quinta-feira (17), desde as 11h.
Em nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou que adotou todas as providências necessárias para retomar a normalidade na cidade. O diretor do Depin (Departamento de Polícia do Interior), delegado Moisés Damasceno, e a corregedora-chefe da Correpol (Corregedoria da Polícia Civil), delegada Heloísa Campos de Brito, já estão no município apurando os fatos que ocorreu após uma troca de tiros entre policiais e criminosos, que terminou com a morte de criança. A menina foi ferida na cabeça por um disparo.
Por determinação da Corregedoria, a arma do policial civil que participava da operação e, de quem teria partido o projétil que atingiu a criança, foi apreendida e será encaminhada para perícia no DPT (Departamento de Polícia Técnica).
O policiamento na região foi reforçado com mais 36 policiais, entre delegados e investigadores, deslocados imediatamente após a confusão, além de várias equipes da Polícia Militar, inclusive do Batalhão de Choque.
O munícipio de Amargosa, a 250 km de Salvador, viveu momentos de terror na noite desta quarta-feira (16). A delegacia da cidade foi destruída por populares após uma criança de um ano ser morta.
O pai da criança afirmou que o tiro foi disparado por um dos policiais.
— Eles já chegaram atirando. Eu pedi para darem socorro a minha filhinha, eles se recusaram. Disseram que queriam pegar o vagabundo que tinha corrido.
A menina foi atingida por um tiro na cabeça. A família prestou socorro e a levou ao Hospital de Santo Antônio de Jesus, mas a criança já chegou à unidade hospitalar sem vida.
Os moradores se revoltaram com a situação e atearam fogo em um ônibus escolar e nos carros que estavam estacionados ne frente da delegacia. Após incendiar os veículos, a população destruiu a delegacia de Polícia Civil.
No momento da destruição só havia um policial na delegacia, que teve que abandonar o posto e sair do local para não se queimar. Quinze detentos, que estavam no sistema prisional, também tiveram que sair correndo.
Informações: R7.com
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