No próximo domingo (12/05)
comemoraremos o Dia das Mães, mas escrever um texto sobre o quanto elas são
sagradas, importantes para a nossa vida, seria apenas mais um texto e só.
Convém aproveitarmos o período para refletirmos sobre as jovens mães,
mães-meninas, que enfrentam e enfrentarão desafios para cuidar de seus bebês.
De acordo com os dados do IBGE
(instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Ministério as Saúde,
houve uma redução de 20% nos índices de gravidez entre jovens de 10 a 19 anos,
entre os anos de 2003 e 2009, embora os números permaneçam altos e, a região
Nordeste seja a campeã das estatísticas.
É comum, quando a adolescente
engravida, a sociedade apontar os possíveis culpados. O primeiro é a família
que criou a filha “solta” ou que não a orientou. Mas sejamos sinceros: ninguém
chama a filha e diz: _Olha, filhinha, você, a partir de agora vai andar com uma
camisinha na bolsa”. A orientação sexual, principalmente das meninas, ainda não
faz parte da nossa cultura e quando a escola assume esse papel, por força de
lei, muitos professores são resistentes porque para muitos de nós, o sexo ainda
é um tabu.
Muitas meninas, quando engravidam
abandonam a escola, por vergonha e as que encaram o desafio, depois do
nascimento deixam de frequentar às aulas por não terem quem cuide de seus
bebês. Costumo dizer que são “vidas pausadas” pois ter um filho tão jovem não
põe fim a um sonho, mas pode deixa-lo em stand-by,
cabendo às mães-meninas lutarem pela conquista de seus sonhos.
Quando os números mostram que
crianças de dez anos engravidam, ficamos horrorizados. Mas em 2007, foram quase
30 mil crianças entre 10 e 14 anos, grávidas. Embora alguns desses dados
estejam defasados, comparemos o quadro abaixo:
Ser mãe não é tarefa fácil para
mulheres que planejam suas famílias, imaginem para uma pré-adolescente, que tem
trocar suas bonecas por um bebê que chora, adoece e faz cocô... Quando não tem
o apoio familiar necessário, são apenas crianças cuidando de outras crianças.
Niclécia Gama - Postagem Flavinho Leone
1 Comentários
MÃES NÃO MORREM NUNCA!
ResponderExcluirDo útero fértil Marias e Dolores a semente da vida; o simples, porém, contundente retrato de mãe! Figura cuja extensão se materializa no amor, na generosidade, na resignação. Ei-las, mulheres maternas, mães da humanidade, cujas feições permanentemente traduzidas estacam a dor, o exercício da renúncia, o semear do amor e da inclusão.
Do calendário americano que idealizou o dia sob a pena de Wilson, definiu-se maio como o tempo de retribuí-la, devidamente reconhece-la mediante a constatação do quão importante é sua presença em nossas vidas. Mãe menina, mãe mulher, mãe de todos!
Gerar, luzir, o brotar de uma essência, de vida nova; enfim o embalar do pequeno. Mãe construtora de nossa conduta, da sapiência. A tradução plena e absoluta de um amor imensurável, incondicional, simples assim.
Gerar é benção! É a mais perfeita verificação da divindade, intuição da presença de Deus. Das mães que embalam o mundo ressaltamos a força e sabedoria na constatação de suas conquistas. A organização de seu tempo e a capacidade de coordenar a ternura de gestual materno com o equilíbrio e frieza ao tomar decisões que podem mudar os destinos da humanidade.
Mãe de fato, mães de direito, da indústria, da escola, do lar. Mães poetisas, cientistas, astronautas, professoras, mães salvadoras de vidas..
Mães dos acolhidos, dos desabrigados, dos casebres e dos palácios, cultas e formadas pela vida, aquela que abdica de si própria pelo seu fruto; que sejam elas sempre mães abençoadas!
José Castro
12/05/2013
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