O neurocirurgião Adão Crespo Gonçalves, que não compareceu ao
plantão de Natal no Hospital Municipal Salgado Filho, no Rio de Janeiro, faltou a todos os plantões nos últimos cinco anos. A informação foi obtida pela delegada Izabela Santoni, que investiga o médico, com base em depoimentos de nove médicos – incluindo Valéria Reis, chefe da emergência da unidade. Há 12 anos no Salgado Filho, Valéria afirmou nunca ter visto o neurocirurgião nos plantões do hospital. Ela disse que Adão Crespo era rotineiramente substituído por outros profissionais de sua área. A delegada vai ouvir, no decorrer da próxima semana, outras testemunhas, entre elas o médico que trabalhava como substituto. O neurocirurgião Adão Crespo, que já foi indiciado por suspeita de omissão de socorro, será indiciado ainda por suspeita de estelionato contra a administração pública e falsidade ideológica. No dia 24 de dezembro do ano passado, a menina Adrielly dos Santos Vieira, de 10 anos, foi atingida na cabeça por uma bala perdida, no morro do Urubuzinho. A garota precisou ser operada, mas, devido à falta de um médico, teve que esperar por oito horas para fazer a cirurgia. Ela ficou na internada na UTI, mas morreu na sexta-feira passada (4). Após o caso, a prefeitura disse que irá implantar um ponto biométrico em todos os hospitais e centros de saúde do Rio para aumentar a fiscalização.
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