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PÃO E CIRCO: nós somos os palhaços

Diz a Lei Complementar 101/2000 ( Lei de Responsabilidade Fiscal”, em seu Artigo Primeiro que “ § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas (...)”
Com base nesse artigo e sabendo dos princípios basilares da Administração Pública, que são a Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência, me ponho a pensar na matéria TORRES SOM EM CIPÓ, ANO 2012: R$ 1.466.000,00, escrita divulgada no Blog de Joilson Costa e posteriormente no Arildo Leone.com, em 05/01.
Gostaria muito que as pessoas acordassem desse sono letárgico que a administração cipoense parece impor à população. Com o dinheiro gasto com essa empresa, daria para reformar o hospital, oferecer medicamentos mais apropriados para as pessoas que necessitam e fazem tratamento de doenças como o câncer e o diabetes, contratar médicos competentes.
Num hospital que realizava até cesarianas, é triste saber que existe uma sala equipada para pequenas cirurgias e não é utilizada porque a Prefeitura não pode (ou não quer) pagar um anestesista.
A cidade precisa estruturar melhor as escolas, precisa de pelo menos duas creches que, com menos da metade desse dinheiro, poderiam ser construídas. Os funcionários municipais necessitam de aumento. Enquanto isso, a “panelinha” manda e desmanda na cidade e haja milhões para manter a máquina da politicagem funcionando.
Os setores mais prejudicados são de fato, a saúde e a educação. Mas sem educação, o povo não pode lutar pela saúde, pelo bem estar social, pela segurança, pelos seus direitos garantidos na Constituição.
O povo não precisa só de pão e circo, como na antiga Roma. Espero que os vereadores se oponham a esse descalabro e cumpram o seu papel. Lembrem-se caros edis, que são vocês os representantes dos interesses do povo. Lhes cabe o dever moral de resguardar os cofres públicos para que os recursos cheguem onde há demanda.
Festas tem que existir. As pessoas precisam de momentos para extravasar sua euforia, sua alegria. Precisamos todos de momentos felizes, mas enquanto alguns artistas e empresas ficam muito felizes com seus gordos cheques, nossos artistas da terra recebem cachês miseráveis, como se fosse um grande favor que a Prefeitura fizesse em contratá-los para se apresentarem nas suas caras festas.
Enquanto a Prefeitura derrama seus milhões para promover o espetáculo, nós, de perto ou de longe, ficamos com a cara de palhaços!

Matéria: Niclécia Gama

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11 Comentários

  1. MINHA CARA NICLÉCIA PARABÉNS POR MAIS ESSE ARTIGO INTERESSANTE.CONCORDO COM SUAS CRÍTICAS EM RELAÇÃO AOS VALORES ORÇADOS PELA GESTÃO MUNICIPAL PARA SEREM GASTOS COM FESTAS.PORÉM,A CULPA EM GRANDE PARTE É DA POPULAÇÃO CIPOENSE QUE ADORA UMA FESTA DE LARGO E SUAS PANCADARIAS E NÃO TEM O HÁBITO DE VALORIZAR SETORES COMO EDUCAÇÃO, SAÚDE E ESPORTE.ESSES GASTOS EXCESSIVOS COM FESTAS NÃO SE INICIOU COM ESSA GESTÃO, QUE APESAR DOS EXCESSOS AINDA É MAIS HONESTA QUE AS ANTERIORES. NÃO PODEMOS ESQUECER TAMBÉM A ATITUDE NO MÍNIMO OMISSA DOS VEREADORES QUE APROVARAM ESSE ORÇAMENTO QUE PODERIA NO MÍNIMO SER 50% MENOR.UMA PROVA DA FALTA DE CIDADANIA EM NOSSA CIDADE ESSA OBSERVAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL PARTIU DE CIDADÃO DE POMBAL E NÃO DA NOSSA CIDADE.

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  2. como sempre os vereadores n fazem nada,kd o vereador caio e jean gil.que gostam tanto de defender o prefeito.defendam o povo agora.onde estão os vereadores da oposição não dizem nada?cadê a presidente da câmera.não tem ninguem para contestar nada.

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  3. como sempre os vereadores n fazem nada,kd o vereador caio e jean gil.que gostam tanto de defender o prefeito.defendam o povo agora.onde estão os vereadores da oposição não dizem nada?cadê a presidente da câmera.não tem ninguem para contestar nada.

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  4. NICLÈCIA VOÇÊ NÃO ENTENDE NADA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, E TAMBÉM VOÇê NÃO MORA AQUI, CIPÓ TEM UM CALENDARIO FESTIVO MUITO GRANDE, TEM QUASE UMA FESTA POR MES, E TAMBÉM ESSE VALOR É UMA PREVISÃO NÃO QUER DIZER QUE TEM QUE GASTAR ESSE DINHEIRO TODO EM 2012.VÁ APRENDER ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PRA DEPOIS VOÇÊ POSTAR SUAS MATERIAS.

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  5. Não precisa conhecer de administração pública para comentar os desvios de condutas dos aproveitadores. Qualquer cidadão tem direito e dever de opinar sobre aplicação de verbas publica; com certeza esse anônimo é mais um daqueles que se beneficia das manobras do Executivo com a complacência da maioria do legislativo.
    A forma como defende os responsáveis por mais esse absurdo, mostra que por falta de educação esse imbecil não sabe respeitar a opinião alheia.

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  6. Caro Leitor,

    Mesmo não morando em Cipó, conheço as mazelas da população cipoense, pois sou filha de Cipó e estou sempre aí. Não é de meu feitio "arrotar" títulos, mas entendo sim de Administração e sou pós-graduada em Gestão de Instituições Públicas pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia-IFBA. Sugiro ao senhor que se diz entender de Administração Pública, com todo respeito, que tome um curso de Língua Portuguesa, pois a palavra VOCÊ não tem cedilha.
    Um forte abraço

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  7. CIPOENSE INDIGNADO15 janeiro, 2012 22:49

    Parabéns Niclécia, voce é uma cidadã consciente, de conhecimentos amplos e de visão administrativa.Infelizmente, muitos aqui em nossa cidade que se dizem possuir muitos conhecimentos, não passam de topeiras, seguindo apenas o que lhes são ordenados.Eles estão por todas as partes, no legislativo, no executivo,na sociedade civil, enfim, alguns são vítimas e outros espertalhões.O pior, temos ainda que ouvir alguém justificar erros cometidos hoje com os cometidos no passado.QUEM QUISER VIVER DO PASSADO É SÓ VISITAR MUSEUS DIARIAMENTE.Mas, ainda há esperança, há uma nova geração que pode MUDAR TUDO ISSO AÍ.NÃO DESISTA POVO DE CIPÓ, AINDA HÁ TEMPO!

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  8. CIPOENSE INDIGNADO15 janeiro, 2012 22:52

    A CÃMARA DE VEREADORES HOJE DE CIPÓ É UMA VERGONHA! A OPOSIÇÃO É INERTE E A SITUAÇÃO É CONIVENTE!

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  9. Por que somos assim?
    Certo dia li um documentário onde o correspondente Brooke Unger da revista Inglesa, que se dizia encantado e estarrecido com certos traços do povo brasileiro. “Quando cheguei a Brasil, vi garis em um desfile pelas praias do Rio, numa sena impensável para um americano.” Em compensação, diz não entender a espécie de amnésia coletiva diante de casos de violência e impunidade. “A maioria dos brasileiros sabe mais sobre o atentado terrorista em Londres que sobre chacinas nos Estados e Municípios brasileiros.”
    Afinal somos o que? Criativos ou enrolões, extrovertidos ou indiscretos, cordiais ou malandros, maleáveis ou corruptos?
    Por mais que o correspondente tentasse, a diarista de sua casa não aceitou a ideia de almoçar à mesa com ele e sua esposa. “Para ela, isso é impossível”. De um lado, a intimidade quase familiar com a empregada. De outro, direitos trabalhistas muitas vezes desrespeitados e a restrição à área de serviço. “A área de serviço permanece como uma herança da senzala”, diz Nestor Gulart R Filho, autor de Quadro da Arquitetura no Brasil. “A escravidão deixou marcas não só na arquitetura e no urbanismo, como em toda a vida do brasileiro”. Talvez seja por isso que, quando a amizade e o jeitinho não funcionam, é normal ouvir-se um ríspido e autoritário “Você sabe com quem está falando?”, como está escrito no livro Carnavais Malandros e Heróis de Roberto da Mata que descreve o dilema herdado pelo brasileiro. De um lado, nos submetemos a um sistema de leis impessoais cuja obediência nos países ricos nos causa inveja, mas, internamente, é encarado como uma espécie de estraga-prazeres. De outro lado, existiria nossa “rede de contatos”, em que impera o parentesco, a amizade ou qualquer ligação pessoal que drible a lei.
    Por fim, somos diferentes mesmo, e talvez seja isso que nos unem. A sensação de impunidade, dinheiro público jogado ralo abaixo, falta de um sistema educacional coerente e uma estrutura de segurança que nos coloca medo dia e noite, ao mesmo tempo em que revela uma realidade caótica, também nos diz: - “Somos iguais até nas mazelas”.

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  10. MUITO BEM NICLECIA... NÃO SE INCOMODE COM A IGNORÂNCIA DOS INCOMPETENTES PUXA SACOS... ELE SÓ PASSARÃO A PERCEBER A REALIDADE TÃO NOTÓRIA QUANDO O BOLSO ESVAZIAR.......KKKKKKKKKKKKKKK

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  11. e as sonhadas obras do prefeito, quando chegar em nossa caldas de cipó, será terra de 1°mundo. esse 1.466.000,00 faz tanta falta para melhoramento de salários, que é o pior de toda região para os concursados, sem falar da educação,saúde,ação social e etc...E os vereadores catengues só balançando as cabeças,eu concordo com tudo para o bem do " POVO CIPOENSE".
    FALA VEREADOR CATENGÃO, SEUS BLA BLA BLA BLA. ESTÁ TUDO LINDO HUMMMMMMMMMM?

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