O Rio amanheceu tricolor. Foram mais de 20 anos de espera, e o Fluminense voltou a ter o orgulho de ser o melhor do país. A conquista do Campeonato Brasileiro foi suada e emocionante.
O título foi decidido na última partida. O Fluminense venceu o Guarani. A torcida que lotou o Engenhão comemorou depois de muito nervosismo e ansiedade.
O jogo foi dramático, mas agora não tem mais sofrimento. O Fluminense é campeão brasileiro de 2010.
Um dia para reencontrar-se com a história. De cercar, abraçar e beijar Romerito. De gritar o nome de Assis. “Me passou um filme, eu estou voltando 26 anos atrás comemorando o título”, comentou Assis.
Vinte e seis anos depois, o Fluminense tem novos ídolos. O Rivelino de 2010, o "eterno" Conca, o “cara” capaz de incorporar o azul celeste e branco da Argentina às três cores que traduzem tradição. Foi pintado, literalmente, de verde, grená e branco que o Engenhão assistiu à primeira volta olímpica de sua curta existência de três aninhos.
Mas foi sofrido. O já rebaixado Guarani mostrava tanta disposição que quase deu briga entre Aílson e Maycon. O Flu criava pouco. Quase despercebido na arquibancada, como um torcedor a mais, estava Marcão. Ele está entre os dez jogadores que mais vezes vestiram a camisa tricolor e detectou o problema: nervosismo puro.
“Muricy vai dar um puxãozinho de orelha e no segundo tempo a gente vai com tudo e vai conseguir um golzinho”, disse Marcão.
Dito e feito. Aos 16 minutos do segundo tempo, Carlinhos insistiu na jogada e cruzou. Washington desviou de cabeça e Emerson completou. Era o necessário para esquecer o que se passava nas outras partidas.
Em cima ou embaixo, na saída do vestiário, a espera chegava ao fim. A Polícia Militar fez um cordão de isolamento com todo mundo nas escadarias de acesso ao campo querendo extravasar e soltar aquele grito de campeão brasileiro. Faltava pouco.
“É uma sensação um pouco de impotência, de não poder ajudar, é difícil, mas está bom, o importante é que o Fluminense seja campeão”, comentou o meio-campo Deco.
Quando o árbitro Carlos Eugênio Simon apitou o fim da última partida da sua carreira, a festa foi liberada – de quem não jogou, de quem jogou, de quem torceu e de quem comandou.
“Este ano teve momentos que o time estava muito focado, e acho que eu ajudei bastante”, diz o técnico Muricy Ramalho.
Foram quatro títulos brasileiros em cinco anos. O técnico Muricy Ramalho pode legislar em causa própria. Os jogadores podem desobedecer momentaneamente a hierarquia e dar um banho no treinador. Por toda a cidade a noite foi deles. Demorou, mas o Brasil voltou a ser tricolor.
O título foi decidido na última partida. O Fluminense venceu o Guarani. A torcida que lotou o Engenhão comemorou depois de muito nervosismo e ansiedade.
O jogo foi dramático, mas agora não tem mais sofrimento. O Fluminense é campeão brasileiro de 2010.
Um dia para reencontrar-se com a história. De cercar, abraçar e beijar Romerito. De gritar o nome de Assis. “Me passou um filme, eu estou voltando 26 anos atrás comemorando o título”, comentou Assis.
Vinte e seis anos depois, o Fluminense tem novos ídolos. O Rivelino de 2010, o "eterno" Conca, o “cara” capaz de incorporar o azul celeste e branco da Argentina às três cores que traduzem tradição. Foi pintado, literalmente, de verde, grená e branco que o Engenhão assistiu à primeira volta olímpica de sua curta existência de três aninhos.
Mas foi sofrido. O já rebaixado Guarani mostrava tanta disposição que quase deu briga entre Aílson e Maycon. O Flu criava pouco. Quase despercebido na arquibancada, como um torcedor a mais, estava Marcão. Ele está entre os dez jogadores que mais vezes vestiram a camisa tricolor e detectou o problema: nervosismo puro.
“Muricy vai dar um puxãozinho de orelha e no segundo tempo a gente vai com tudo e vai conseguir um golzinho”, disse Marcão.
Dito e feito. Aos 16 minutos do segundo tempo, Carlinhos insistiu na jogada e cruzou. Washington desviou de cabeça e Emerson completou. Era o necessário para esquecer o que se passava nas outras partidas.
Em cima ou embaixo, na saída do vestiário, a espera chegava ao fim. A Polícia Militar fez um cordão de isolamento com todo mundo nas escadarias de acesso ao campo querendo extravasar e soltar aquele grito de campeão brasileiro. Faltava pouco.
“É uma sensação um pouco de impotência, de não poder ajudar, é difícil, mas está bom, o importante é que o Fluminense seja campeão”, comentou o meio-campo Deco.
Quando o árbitro Carlos Eugênio Simon apitou o fim da última partida da sua carreira, a festa foi liberada – de quem não jogou, de quem jogou, de quem torceu e de quem comandou.
“Este ano teve momentos que o time estava muito focado, e acho que eu ajudei bastante”, diz o técnico Muricy Ramalho.
Foram quatro títulos brasileiros em cinco anos. O técnico Muricy Ramalho pode legislar em causa própria. Os jogadores podem desobedecer momentaneamente a hierarquia e dar um banho no treinador. Por toda a cidade a noite foi deles. Demorou, mas o Brasil voltou a ser tricolor.
Fonte: G1 / Postagem: Fabrício Martins
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