A memória é bem valiosa na dinâmica social. Toda cidade, vila ou povoado tem sua “enciclopédia viva”. Alguém que reúne em suas lembranças, com riqueza e minúcia de detalhes, passagens, fatos, e curiosidades sobre a história de sua comunidade. Na Bahia, temos representantes ilustres desse manancial de sabedoria. Em Salvador, o historiador Cid Teixeira, é responsável simbólico pela vigia do conhecimento histórico; a professora Zilda Paim, honorável guardiã da fartura historiográfica do recôncavo e Ubiratan Castro, arquivador-mor da memória negra do estado, são só alguns exemplos. Em Cipó, como representante dessa plêiade, o professor Evandro Góes é nossa conexão com o passado. Além de ser testemunha ocular de fatos importantes de nossa história e trazer consigo um considerável patrimônio imaterial e intangível, ele tem a vantagem de ter um arquivo abundante de documentos e fotografias, manuscritos muito bem redigidos sobre as origens históricas e lendárias do município, guardar consigo informações que certamente mais ninguém possua e o melhor: disposição e simpatia para receber alunos ou curiosos sedentos por ouvir suas narrativas apaixonadas sobre o desenrolar de nossa construção histórica.
Devemos minimamente reconhecer os seus esforços em não deixar que a lembrança de um povo tão singular e uma cidade tão vigorosa em suas potencialidades não se apague. Difícil compreender como Cipó perdeu suas características originais para, sob a benção das autoridades, se tornarem estagnada turisticamente e ter a cultura aos pedaços por falta de incentivo.
Aproveitemos amigos. Cuidemos para que nossa memória não pereça. Enxerguemos em fontes como a de profº Evandro a possibilidade de manutenção de nossa história. Absorvamos o conhecimento que dele emana para que sejamos nós mesmos nossa própria biblioteca. A ti, professor, nossos sinceros agradecimentos.
Devemos minimamente reconhecer os seus esforços em não deixar que a lembrança de um povo tão singular e uma cidade tão vigorosa em suas potencialidades não se apague. Difícil compreender como Cipó perdeu suas características originais para, sob a benção das autoridades, se tornarem estagnada turisticamente e ter a cultura aos pedaços por falta de incentivo.
Aproveitemos amigos. Cuidemos para que nossa memória não pereça. Enxerguemos em fontes como a de profº Evandro a possibilidade de manutenção de nossa história. Absorvamos o conhecimento que dele emana para que sejamos nós mesmos nossa própria biblioteca. A ti, professor, nossos sinceros agradecimentos.
Fonte: www.vsnoticias.com
7 Comentários
Esse merece elogios e nosso respeito!
ResponderExcluirParabéns Professor!!!
ALAN BRITO
ResponderExcluirA "enciclopédia viva" de nossa CALDAS DE Cipó deria ser ou, serem sempre valorizadas.
“A história é um carro alegre, cheio de um povo contente, que atropela indiferente, todo aquele que a negue”. Parabéns pela matéria, pessoas como o professor Evandro Góes devem ser sempre exaltadas e valorizadas. Alguém deveria realizar um documentário e registrar de alguma forma todas as informações que esse grande homem detém sem sua memória.
ResponderExcluirGrande Evandro. Uma pessoa Impar: Filho maravilhoso, tinha pela sua Mãe um Amor incondicional;Um Excelente esposo,e amigo dos amigos.Era um eximio dançarino nos belos Anos 60. Vivemos bons momentos ai na nossa querida Cipo´.
ResponderExcluirFalar de pessoas como Evandro faz bem ao ego.Parabens, pela reportagem. Voce merece muito mais do povo cipoense, meu caro Evandro.saudações Lindalva
ResponderExcluirConta e Tempo
ResponderExcluirLAURINDO RABELO
Deus pede estrita conta de meu tempo,
É forçoso, do meu tempo já dar conta;
Mas, como dar, em tempo, tanta conta,
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para ter minha conta feita a tempo,
Dado me foi bem tempo e não fiz conta.
Não quis, sobrando tempo, fazer conta.
Quero hoje, fazer conta e falta tempo.
Oh! Vós, que tendes tempo sem ter conta.
Não gasteis esse tempo em passatempo:
Cuidai, enquanto é tempo, em fazer conta!
Mas, oh! se os que contam com seu tempo
Fizessem desse tempo alguma conta,
Não chorariam, como eu, o não ter tempo.
Amigos
Recorro aos versos do poeta para deixar registrado o que poderá acontecer, se nada for feito para proteger esse importantíssimo acervo histórico e cultural que detém o nosso Evandro de Araújo Góes.
Essa Enciclopédia Viva e esse Patrimônio Imaterial e Intangível, precisa urgentemente de proteção, pois a história de Cipó, hoje Caldas de Cipó, jamais será escrita sem a inclusão do Professor Evandro Góes, exemplo de filho, amigo, colega e chefe de família. Um raro exemplo a ser seguido.
Proponho, aqui, o lançamento de uma campanha para a criação do Museu Evandro de Araújo Góes para abrigar esse manancial de cultura, principal alimento dos pesquisadores.
Parabéns pela divulgação do trabalho desse amigo. Hoje, amanhã e sempre, nosso patrimônio.
Grande abraço
Zé Cândido
parabens pela homenagem ao querido professor evandro,admiro-o muito,pois ele me ensinou muito como prof.
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