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LEVI VASCONCELOS - CANDIDATURA DE EDYLENE FERREIRA PARA DEPUTADA

Segundo avaliação de Levi Vasconcelos, em relação às chapas para deputados, Edylene tem boas chances, Osni vai enfrentar fortes adversários e Berg vai apenas amassar barro para faraó.
Na sua coluna em A Tarde e no Bahia.ba, o jornalista “político” mais lido no estado, abordou a questões das chapas proporcionais, mostrou que os partidos pequenos estão correndo dos chamados chapões que beneficiam candidatos já consolidados em detrimento dos novatos.
Resultado de imagem para CANDIDATA EDYLENE“A razão é simples: os pequenos, ideológicos ou comercializáveis, quando juntar algumas dezenas de candidatos medianos, na soma, elegem um ou dois. Assim que, em 2010, Jânio Natal, hoje deputado estadual, se elegeu deputado federal pelo PRP, com 41.585 votos, deixando de fora 19 outros muito mais bem votados, como Marcelo Guimarães Filho, então presidente do Bahia, com 61.170 votos.

Em 2014, em um ajuntamento de pequenos partidos, Uldurico Júnior, do pequenino PTC, com 39.904 votos para federal, deixou de fora também 19 outros mais votados, entre eles, Luiz Argolo (PP), que tentava a reeleição, hoje na cadeia.


Fabíola Mansur, do PSB, é deputada estadual com 22.317 votos. Deixou 31 mais votados do lado de fora. Os pequenos não vão entregar o ouro.”
Avaliando localmente essa situação, vejamos a situação dos nossos pré-candidatos a deputados:
Osni Cardoso. O ex-prefeito de Serrinha, antes de mais nada, precisa se livrar dos seus processos na justiça que ameaçam até a possibilidade de sua candidatura. Alguns juristas apostam que ele não poderá competir e seus apoiadores discordam. O maior ponto positivo de Osni é seu padrinho político, o bem avaliado e franco favorito à reeleição, governador Rui Costa. E o ponto negativo é que, mesmo se conseguir ser mesmo candidato, o ex-gestor vai competir com os pesos pesados no chapão da base do governo que deve ter os fortíssimos PSD, PP e PR. Além do próprio PT, que tem umas das maiores bancadas na ALBA hoje. É briga de cachorro grande.
Edylene Ferreira. Ela trocou o PR pelo PV, e apesar de não ter um padrinho tão forte quanto o de Osni, a presidente da UVB criou boas relações em diversos segmentos como na própria ALBA com o presidente Ângelo Coronel, viajou bastante pela Bahia como presidente da UVB, esteve com o Ministro do Meio Ambiente em Brasília que é do mesmo PV e sai forte de Serrinha onde seu grupo, liderado por Ferreirinha, teve 17 mil votos na última campanha mesmo quase sem recursos. Edylene está no partido certo, não tem ressalvas na justiça e vem trabalhando muito dentro e fora de Serrinha. Seus concorrentes na chapinha ou no próprio partido estão longe de ser fortes como os dos chapões. E como demonstrou Levi, precisa de bem menos votos para entrar.
Berg da Aragom. A eleição para o atual vice-prefeito de Serrinha é complicadíssima. Apesar da merecida notoriedade dentro de Serrinha por sua trajetória como empresário, Berg não terá apoio de nenhuma grande liderança ou de um grupo forte. Não terá o apoio nem do próprio prefeito com que rompeu politicamente. Além das dificuldades para estruturar uma candidatura viável, o político-empresário é de DEM. O partido que deu total apoio ao detestado presidente Michel Temer. Que ajudou a aprovar a reforma trabalhista bastante reprovada pela população nordestina. Além de toda falta de apoio e do desgaste do partido com a desistência de ACM Neto, o empresário vai enfrentar um chapão com os aliados de Neto, os deputados do PSDB e os antigos deputados do PMDB. A expectativa para eleger um deputado nessa chapa é de no mínimo 60 mil votos. Ou seja, vai amassar barro para faraó. Apenas ajudar a eleger deputados de outras cidades. No fim das contas, Berg vai reduzir a votação do candidato que o prefeito apoiar (deve ser de fora da cidade) e deixar de ajudar um dos outros dois candidatos com reais possibilidades de representar a cidade.
As eleições se aproximam e o clima tem esquentado nas redes sociais. Daqui até outubro ainda teremos grandes emoções.
Postagem: Flavinho Leone

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