Paralisados desde terça-feira, 11 de abril 2017, os servidores municipais de Alagoinhas seguem com o movimento grevista. Com isso, postos de saúde, creches, órgãos de fiscalização da prefeitura, além de outras categorias que também aderiram a greve, seguem com o atendimento paralisado ou reduzido ao efetivo de 30%.
Após várias tentativas por parte do sindicato dos funcionários públicos de chegarem a um acordo, a gestão Joaquim Neto ainda se nega a cumprir o que dispõe uma lei aprovada pela Câmara de Vereadores no ano passado que assegura ao funcionalismo uma recomposição salarial de 7,12%.
O governo municipal, além de não aplicar uma lei, que a priori estaria vigente e deveria ser cumprida, tenta negociar aumento aos funcionários, concedendo reajuste de 3,5 %, sendo 2% agora em maio e 1,5% em julho. “A prefeitura quer que aceitemos um aumento de 3,5%, quando temos uma lei, que já foi aprovada e nos concede 7,12% de reajuste. Nós não aceitaremos isso”, disse um servidor.
Na segunda-feira, 17 de abril 2017, em assembleia, os servidores não aceitaram a proposta da prefeitura e decidiram manter a greve. Os servidores querem além da aplicação imediata da lei que assegura a recomposição salarial de 7,12%, a efetivação da Lei dos Ficais e o Plano de Saúde dos servidores. A prefeitura já concordou com as duas últimas exigências, mas se nega a cumprir a lei que concede a recomposição salarial.
Na manhã de terça-feira, 18 de abril 2017, a Prefeitura de Alagoinhas foi pega de surpresa com uma manifestação dos servidores municipais, foto acima, e diante do grande número de manifestantes, a prefeitura recuou e aceitou negociar mais uma vez com o movimento grevista. A notícia veio através do procurador do município, James Gautero, que conversou com representantes dos sindicatos. Ainda não existe nada de concreto, mas as negociações seguem em andamento.
Do News In Foco
Postagem: Brankinho Mendes
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