Ser mulher na Bahia está tão perigoso quanto entrar numa jaula com um leão feroz. Isto porque o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgou dados que apontam o estado baiano como o segundo do rancking dos lugares que mais praticam violência contra mulheres no Brasil. A ultima pesquisa realizada em 2013, constatou que 17.000 mulheres morreram por conflitos de gênero, o chamado feminicídio, crime que acontece pelo simples fato de ser mulher. A Bahia representa 9,08% dos crimes, atrás do estado do Espirito Santo com 11,24% – que lidera o ranking – o nordeste brasileiro concentra a maioria das mortes de mulheres.
Recentemente o instituto Datafolha divulgou que um em cada três brasileiros concorda que a mulher vítima de estupro por causa das roupas que usam no dia-a-dia. O levantamento ainda relatou que 85% das mulheres entrevistadas têm medo de sofrer alguma violência. O temor é mais frequente entre as adolescentes e mulheres mais jovens e entre as moradoras das regiões Norte e Nordeste do país.
Segundo a pesquisa, nove em cada dez mulheres que vivem no Nordeste afirmaram ter medo de sofrer violência sexual. No Norte, o percentual é de 87,5%. A pesquisa revelou que a maioria dos agressores estão empregado e possui certa estabilidade financeira. Em contrapartida, as mulheres que procuram o atendimento possuem um grau de instrução mais elevado e independência financeira.
Dados comprovam que a maior parte dos homicídios acontece entre as mulheres negras. Pior, eles somaram um aumento de 54% em 10 anos, apontou o Mapa da Violência 2015. Sendo que 50,3% das mortes violentas de mulheres são cometidas por familiares e 33,2% por parceiros ou ex-parceiros.
Fonte: Portal do Cleriston
Postagem: Redação Arildo Leone
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