“Não é moda e sim necessidade”. Assim é o relato de prefeitos baianos que buscaram na redução do próprio salário para desviarem da crise que assola os municípios. O principal debate na noite desta quinta-feira, no 4º Encontro da UPB versa sobre esse tema. Os gestores municipais debatem saídas para fugir do vendaval econômico que assola o País.
Em conversa com o Bocão News, três deles resolveram cortar em 20% o próprio salario. Além deles, sofreram cortes os secretários e os principais cargos comissionados do município. Ainda não se fala em cortar o número de cargos, apenas gratificações, diárias e até mesmo turno de trabalho, o que já é relativamente pequeno.
O prefeito de Caatiba, Junior Mendes, disse que a questão é de sobrevivência. “A conta não fecha. Tive que retirar do meu salário, dos secretários, as gratificações, fazer turnão. E ainda o recurso do Fundo de Participação dos Municípios caiu pela metade em relação de um ano a outro”, disse. Segundo o prefeito, em 2014 o município recebeu R$ 405 mil, enquanto este ano, em setembro, foi R$ 215 mil.
O prefeito de Mutuípe, Luiz Carlos, seguiu a mesma linha, no entanto não retirou percentual do seu próprio salario, apenas dos funcionários e diárias. Outra opção foi realizar obras no município apenas com recursos federal e estadual. “Essa moda é apenas uma gota d’água para quem precisa de um tanque”, afirma.
Contudo, o prefeito de Serrinha, Osni Cardoso (PT) ressaltou que as medidas precisam ser feitas liminarmente. “Não podemos cortar apenas dos funcionários, de alguns serviços no município. Precisamos criar medidas que ajudem na redução dos custos. Comecei a fazer licitações por consórcios, o que barateia os serviços”, explica.
Fonte: Bocão News
Postagem: Brankinho Mendes
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