Iniciada às 15:21hs do primeiro dia de julho (quarta-feira), estiveram presentes as seguintes lideranças: Caciques Manoel, Lázaro, vice-cacique Bernadinho, Conselheiros José Panta Leão, Jailson, Célio de Jesus, Hozano e José Francisco, a Prefeita Patrícia Almeida, a Secretária de Justiça Ildênia Campos da Silva, o representante da FUNAI - Domingos Andrade-, Jerry Batalawê - coordenador da SESAI/DISEI (BA), profissionais da imprensa, o Presidente da Câmara de Vereadores de Banzaê - Adriano de Souza -, representantes da Polícia Militar, a Vice-prefeita Vera Leal e Marcão, bem como outros membros das comunidade indígenas. A reunião começou um pouco tensa, tanto que o vice-cacique Bernadinho disse que "não está tendo negociação, e sim relatos”, mas aos poucos foi retomando a mansidão e pode-se conversar sobre os assuntos emergenciais.
Sobre as blitz que ocorrem, o Capitão Pena explicou que isso não é direcionada aos indígenas, mas a todo o território de Banzaê e que tudo isso é para a segurança dos munícipes, já que a há reclamação de roubos de motocicleta na região, e com a presença da polícia isso tende a diminuir. Embora muitos estivessem reclamando de multas, foram aplicadas apenas cinco em todo o município, e sobre apreensão não foi feita nenhuma, portanto das blitz a polícia não vai abrir mão.
Outra questão debatida e que causou certo espanto, foi o pedido de isolamento da área indígena com (dois) mata-burros na entrada e na saída da BA 388 nos limites do território Kiriri, e cancelões nas estradas vicinais também nos limites territoriais, porém foi pedido um prazo maior para essa realização a fim de estudarem melhor o caso.
As estradas, tanto vicinais como as estaduais para se fazer qualquer reparo e na construção das aguadas necessitam de estudos de impactos ambientais, de autorização dos órgãos competentes, pois pode acarretar problema com o Ministério Público Federal que poderá cobrar explicações; no tocante à educação, "esse é de dever do Estado", que vai estudar uma maneira de levar os alunos para a faculdade, pois esse ato não é obrigatório que seja feito somente pelos ônibus do programa Caminho Para a Escola (do Governo Federal) que para essa decisão (segundo o Vereador Adriano) uma reunião está marcada para terça-feira (07) com os estudantes de nível superior,e quanto à saúde a Prefeitura junto com Jerry Batalawê - coordenador da SESAI/DISEI (BA), conversarão para providenciar uma ambulância junto ao Estado, visto que o município não dispõe para isso.
Os Conselheiros José Panta Leão e o Vice-cacique Bernardinho foram unânimes em dizer que não querem que os índios sejam ouvidos somente em protestos, e muito menos em época de campanha política. De acordo com a Ata, a Prefeita Patrícia afirma poder atender os reparos das estradas e aguadas após os períodos chuvosos, visto que para isso já tem autorização da FUNAI. Para demais assuntos que não ficaram acordados, uma nova reunião está prevista para o dia 17 desse mês. Após a reunião, os índios liberaram o trânsito na BA 388, onde cada participante jogou um pouco de barro em sinal de comemoração.
Fonte: Pombal Alerta e Montenius
Imagem: Gazetadomell
Postagem: Brankinho Mendes
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