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Morre cinegrafista atingido em manifestação no Rio de Janeiro

Morreu na manhã desta segunda-feira (10) o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, atingido na cabeça por um explosivo quando fazia a cobertura de manifestação contra o aumento do valor da passagem de ônibus no Rio, na última quinta-feira (6). Andrade estava internado em estado grave no centro de tratamento intensivo (CTI) do Hospital Souza Aguiar.
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NOTÍCIA NA ÍNTEGRA: 
O cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, ferido durante manifestação no Rio de Janeiro na semana passada, teve morte cerebral confirmada nesta segunda-feira (10) pelo Hospital Souza Aguiar. Ele estava internado desde a última quinta-feira.

O cinegrafista, que teve afundamento craniano e perdeu parte da orelha esquerda foi submetido a uma cirurgia de cerca de quatro horas na quinta-feira.  De acordo com a Abraji, o profissional da Band é o terceiro jornalista ferido em manifestações em 2014. No dia 25 de janeiro, dois jornalistas foram feridos em São Paulo: Sebastião Moreira, da Agência EFE, foi agredido por PMs; Paulo Alexandre, freelancer, foi atacado por guardas civis metropolitanos. Santiago Andrade, de 49 anos, era casado e deixa uma filha e três enteados.

Rojão
O advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende o tatuador Fábio Raposo, disse, em entrevista à CBN na manhã desta segunda-feira, que já sabe a identidade do ativista que acionou o rojão que atingiu a cabeça do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade durante uma manifestação no Centro.

Jonas Nunes, que não quis revelar o nome do rapaz, disse que levará o nome para o delegado Maurício Luciano de Almeida, titular da 17ª DP (São Cristóvão), ainda nesta manhã.

"Quando eu fiquei sozinho com Fábio, ele me deu a indicação de uma pessoa que iria me dar a identidade do rapaz que acendeu o rojão. Eu já tenho o nome do rapaz e a identificação civil dele, mas só vou entregar para as autoridades", disse o advogado.
Ainda segundo o advogado, seu cliente disse que o rojão foi achado e que ele só conhece o autor do disparo de manifestações. Eles não foram ao ato com a intenção de usar o artefato. "Foi apenas um inconsequência, uma negligência". afirmou o advogado.
Apesar de não ter tido contato com o autor do disparo, Jonas Tadeu Nunes falou com uma pessoa próxima ao suspeito. "O rapaz que acendeu o rojão está muito abalado, já até pensou em suicídio", disse.

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