A razão é um item do edital que libera mulheres "com hímen íntegro" de passar por "avaliação ginecológica detalhada, contendo os exames de colposcopia, citologia e microflora". No entanto, as candidatas terão de comprovar a virgindade por meio de atestado médico.
"Exigir que as mulheres se submetam a tamanho constrangimento é, no mínimo, discriminatório, uma vez que não tem qualquer relação com as atribuições do cargo, além de tornar mais oneroso o concurso para as candidatas do gênero feminino", diz o texto da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher da OAB.
Também na nota a entidade fala em violação ao chamado princípio da dignidade da pessoa humana, previsto pela Constituição brasileira, e à "intimidade, vida privada, honra e imagem".
Já a Secretaria de Administração baiana diz que a situação é recorrente em "vários concursos públicos realizados no país". E que "não se configura uma cláusula restritiva, mas sim uma alternativa para as mulheres que, porventura, queiram se recusar a realizar os exames citados no edital".
O certame dará 600 vagas, com salários de R$ 1.558,89 a R$ 9.155,28. As primeiras provas, com questões objetivas e discursivas, estão marcadas para 7 de abril. O que você acha da exigência?
FOLHA DE SÃO PAULO
2 Comentários
KKKKK ESTOU BEGE
ResponderExcluirPara os desinformados, não é que exigem comprovação de viginidade para o cargo, é so para a mulher que não que passar por todos os exames que e exigido, se ela comprovar que e virgem com documento passado pelo medico, ela e liberado de 3 exames clinicos,
ResponderExcluirisso foi materia so para causar polemica, so por causa do 8 de março.
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