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Quadrilha de assalto a bancos foi presa em pousada de Itabaiana-SE

Uma operação conjunta das Polícias Civil e Militar de Sergipe com a Polícia Civil da Paraíba conseguiu desarticular na madrugada desta sexta-feira, 19, sete integrantes de uma quadrilha interestadual de assaltantes de banco que agiam na Paraíba, Pernambuco e Sergipe. Todos são oriundos de São Paulo e vieram ao Nordeste especialmente para cometer os crimes. Pelo menos cinco furtos foram realizados, causando um prejuízo de mais de R$ 500 mil.
Foram presos Odair José Moura, 22 anos, Raphael Margado Silva, 26, Bruno Rodrigues de Andrade, 18, Guilherme Miron da Silva, 19, Paulo Guilherme de Carvalho Neto, 23, Elizeu Cordeiro, 27, e Jhonatham da Silva Draije, 22. Parte da quadrilha foi presa em uma pousada do bairro Siqueira Campos e outra parte em uma pousada no centro de Itabaiana.
Em Sergipe, o Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) começou a investigar a quadrilha há 15 dias quando eles furtaram R$ 70 mil do Banco do Brasil de Salgado. De acordo com o delegado Everton Santos, a Divisão de Inteligência Policial (Dipol) identificou que furtos semelhantes ocorreram na Paraíba e entrou em contato com a inteligência daquele Estado.
O delegado paraibano Cristiano Jaques, que está em Sergipe, disse que a Polícia Civil da Paraíba já estava investigando o grupo e que havia conseguido imagens da ação dos criminosos em dois bancos privados de João Pessoa. Com o aprofundamento das investigações, a polícia descobriu que eles agiriam na noite desta quinta-feira em um banco de Moita Bonita. "Eles já tinham isolado as portas da agência, mas como eles viram a movimentação de polícia o crime foi frustrado", explicou Everton.
Delegado Everton dos Santos explica como os criminosos agiam e as investigações que levaram à prisão da quadrilha Baixe aqui
"Pescaria"
Segundo a polícia, a quadrilha não age com violência e não utiliza armas. "Eles isolam a porta das agências antes que elas travem e durante a madrugada retornam para fazer a 'pescaria' dos caixas eletrônicos, com o aparelho que eles chamam de guincho. Eles estouram o parte plástica do cash e ali provocam um curto circuito no sistema dos caixas, que acabam liberando todo o dinheiro das gavetas", explicou o delegado Everton Santos.
O delegado Cristino Jaques referendou o colega sergipano Everton Santos e ressaltou que esta tática de furto é uma novidade para a polícia nordestina. "Aqui o usual é o uso de explosivos e de outros métodos mais violentos", destacou o delegado.
Para a polícia de Sergipe não há dúvida de que se trata de uma nova modalidade criminosa praticada por uma quadrilha de jovens criminosos especializados neste tipo de ação. Até o momento, a polícia já sabe que os integrantes dessa quadrilha gostam de esbanjar riqueza e gastar o dinheiro furtado em roupas, perfumes e viagens de luxo. "Eles vieram de São Paulo até Salvador de avião. No aeroporto de Salvador pegaram um táxi com destino Aracaju", disse Everton.
Everton enalteceu o trabalho conjunto das polícias de Sergipe e da Paraíba. Para o delegado Jaques a quadrilha acreditava que o Nordeste era uma região desprovida de segurança pública.
Equipamentos do crime
Utilizando um conhecimento técnico com o auxílio de equipamentos artesanais e industriais, os criminosos conseguiam fazer um procedimento denominado pescaria, onde todas as cédulas das máquinas eram captadas sem alarde e com o mínimo de barulho.
Comandante Geral da PM de Sergipe, Coronel Maurício Iunes, fala sobre os equipamentos e como eram usados pela quadrilha Baixe aqui
Conforme o coronel Maurício Iunes, comandante geral da Polícia Militar, o equipamento fundamental da quadrilha é um guincho industrial e um cabo de choque elétrico acoplado em uma máquina. A junção desses equipamentos possibilitam os criminosos remover todo o dinheiro. "O arrombamento era feito pela parte frontal da máquina, onde os danos eram mínimos. O barulho era quase nulo. Além disso, eles sempre agiam de madrugada, entre 2h e 4h da manhã", enfatizou o coronel.
Os paulistas permanecerão presos em Sergipe e na próxima segunda-feira há previsão de que policiais da Bahia e Alagoas venham a Sergipe para descobrir se eles também atuaram nesses Estados. "Não acredito que eles tenham agido na Paraíba, Pernambuco e Sergipe e pulado os Estados de Alagoas e Bahia. Creio que eles praticaram outros crimes no Nordeste", enfatizou Everton.
Material apreendido
Foi apreendido seis celulares, R$ 1.070 em dinheiro, fardas da empresa pública Sabesp, guincho de carro, material elétrico acoplado em uma espécie de controle para confundir o sistema dos caixas eletrônicos, dois amassadores de maconha. A superestrutura utilizada nas prisões e apreensões contou com 50 policiais de Sergipe e da Paraíba.

Retirado do site Carlinosouza.com.br com informações de ITNET 

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