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IDEB: OS NÚMEROS DA VERGONHA

Por Niclécia Gama,

Enquanto nossos amados governantes sonham em berço esplêndido, os números do IDEB (Índice de Desenvolvimento da educação Básica) mostram a situação caótica da educação nacional.  O índice é medido de dois em dois anos através da Provinha Brasil (5ºano, antiga 4ª série) e da Prova Brasil, aplicada com os alunos do 9º ano, antiga 8ª série, em uma escala de zero a dez. De acordo com o MEC o índice projetado para o Brasil a ser atingido até 2022 é de seis pontos (pasmem! daqui a 10 anos!), o que equivale a uma educação de qualidade.
Com os resultados divulgados na semana passada, dá para sentir que estamos bem longe disso, embora algumas escolas tenham atingido a meta projetada para 2011. Se prestarmos bem atenção, até 2021 nenhuma escola de Cipó projetou a meta 6,0. Podemos interpretar isso de várias maneiras: 1 - que não há interesse em melhorar a qualidade da educação oferecida no município; 2- que educação não é prioridade nem para esse nem para qualquer outro governante que venha a assumir o poder; 3- que estamos muito longe de nos equipararmos sequer a países como o Chile ou Argentina no que diz respeito à qualidade da educação, muito menos a países como a Finlândia, como sonham  os que já não dormem em berço tão esplêndido, mas que parecem viver no país das maravilhas.
Mas o que dizer dos professores? A culpa é deles? É dos políticos? É da família? Ou é da criança, que, segundo alguns, não aprende porque é pobre, ou porque tem problemas psicológicos, ou porque a família é desestruturada? Tenta-se achar um culpado, mas as verdadeiras vítimas estão à nossa frente nas salas de aula.
Estamos "psicologizando" os nossos fracassos? Não estamos sabendo alfabetizar? está na hora de pensarmos o papel de cada um de nós. Como FAMÍLIA, o que estamos proporcionando aos nossos filhos para que ele tenha condições de aprender? Como POLÍTICOS, que medidas, projetos, ações concretas estão sendo dimensionadas para garantir a qualidade da educação,  o acesso e a permanência das crianças e adolescentes na escola? Como ESCOLA, que ambiente estamos oferecendo às crianças para que se sintam estimuladas a  aprender? Como PROFESSORES estamos refletindo sobre as nossas práticas pedagógicas e nos colocando também no papel de aprendentes? Nós professores não sabemos tudo, mas temos que encontrar um caminho para mudar essa vergonha nacional chamada IDEB. Ainda somos os profissionais qualificados (ou não) para fazer isso. 
Reconheço e parabenizo as escolas que atingiram as metas projetadas para 2011, afinal os resultados são o esforço conjunto não apenas de um professor, mas de toda equipe pedagógica, mas nós podemos ser sempre mais. Fico aqui pensando... E se as avaliações do MEC fossem esse ano, com essa greve vergonhosa e intransigente que não avança por falta de negociação, onde estaria o IDEB? Talvez descendo a ladeira para o "beleléu"...
CLIQUE NAS 2 IMAGENS ABAIXO PARA AMPLIAR


Niclécia Gama / Imagem do Quadro: www.ideb.inep.gov.br/

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13 Comentários

  1. - A NOBRE NICLÉCIA DEVERIA SER CANDIDATA A PREFEITA DE CIPÓ.SEMPRE TEM UMA EXCELENTE SOLUÇÃO PARA TODOS OS PROBLEMAS.
    POIS NUMA ÁREA TÃO COMPELXA E COM DEFICIÊNCIAS HISTÓRICAS COMO É A EDUCAÇÃO, PARECE SIMPLES TRANSFORMAR A EDUCAÇÃO EM NOSSA CIPÓ EM UMA FINLÂNDIA OU CORÉIA DO SUL.PALAVRAS AO VENTO.....

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  2. DESAFIO ÉTICO – CARTA COMPROMISSO AJUDA O ELEITOR A AVALIAR CANDIDATOS!
    Um compromisso irrestrito com a ética na administração pública. Este é o desafio que devemos lançar através dos meios de comunicações aos três candidatos a prefeito, com a sugestão de metas para administração pública a partir de 2013.
    Independente de quem venha ser o eleito, o compromisso com a honestidade, transparência, o dever de cuidar dos bens públicos são metas permanentes e inegociáveis. A carta compromisso aborda temas que são recorrentes na campanha eleitoral e reafirma prioridades já estabelecidas na Constituição ou por leis especificas aprovadas para disciplinar a administração pública. É uma rara oportunidade para os candidatos assumirem um compromisso pessoal com uma gestão transparente e eticamente responsável na prefeitura de Caldas Cipó.
    Os compromissos propostos e listados a seguir, além de moralizar a política e os políticos, vai mostrar que falar prometer é fácil, o difícil é cuidar, zelar dos interesses e necessidades de todos, sem exceção.
    Essa iniciativa contribui para o voto consciente:
    1 – Eu me comprometo a não nomear parentes para cargos de confiança e evitar o uso dos
    cargos comissionados para barganhas políticas;
    2 – Eu me comprometo a evitar aumentos nos subsídios que fujam da realidade dos reajustes
    pela maioria dos trabalhadores;
    3 – Eu me comprometo a ampliar a transparência dos gastos do Executivo, estendendo as
    informações sobre contratações, receitas e despesas para fundações, autarquias e OS
    (Organizações Sociais) conveniadas à prefeitura;
    4 – Eu me comprometo em priorizar os concursos públicos para a contratação de pessoal,
    procurando ampliar a meritocracia nos serviço público e criar mecanismos de controle que
    assegurem a melhoria do atendimento à população;
    5 – Eu me comprometo com a divulgação de todos os salários do funcionalismo municipal
    direto e indireto, inclusive autarquias e fundações, e outras diretrizes estabelecidas na
    Lei da Transparência (lei federal 12.527/2011) para conhecimento da população;
    6 – Eu me comprometo a nunca utilizar apoios financeiros não declarados na minha campanha
    e a divulgar na internet toda e qualquer contribuição recebida;
    7 – Eu me comprometo a não oferecer qualquer vantagem a vereadores ou lideres de partidos
    para a votação de projetos de interesse do Executivo, como cargos, nomeações e obras;
    8 – Eu me comprometo a defender a qualidade de vida dos eleitores, combatendo mudanças
    na Lei de Zoneamento ou no Plano Diretor do município que sirvam exclusivamente a
    interesses particulares;
    9 – Eu me comprometo a respeitar todos os limites de gastos estabelecidos pela Lei de
    responsabilidade Fiscal (lei federal complementar 101/2000), inclusive o teto para gastos
    com funcionalismo público. Eu me comprometo ainda a respeitar os limites mínimos de
    investimentos, fixados pela Constituição, para as áreas de Saúde e Educação, 15% e 25% da
    arrecadação, respectivamente.
    QUEM SE HABILITA ASSINAR ESSE COMPROMISSO?

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  3. Niclécia Gama24 agosto, 2012 17:47

    Caro Celson,

    Não propus transformar Cipó na Finlândia, mas uma reflexão sobre a educação do país. Não tenho solução para problema algum. Conhece a história do Beija-flor que se propôs apagar um incêndio com gotículas de água carregadas no bico? Se cada um fizer a sua parte, poderemos sim transformar a realidade, pois somos agentes de mudança e a educação, como diz Paulo Freire é instrumento de libertação. A área é complexa, sim e as deficiências são históricas, mas não podemos ficar no lugar de coitadinhos esperando por programas e projetos que não estão nos levando a lugar algum. A solução também está em suas mãos. Ademais, se os candidatos a prefeito tivessem soluções para os problemas da cidade, quando eleitos, teríamos as melhores condições de saúde, educação, segurança, etc... Pense nisso! Um abraço grande. Gosto muito de ler seus comentários e trocar umas ideias.

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  4. Já pensou se todos pensassem pequeno como você CELSON. A Educação está tão deficiente porque NÃO É LEVADA A SÉRIO. Aqui em cipó tem escolas com os quadros brancos amontoados na diretoria.Sabe qual é o motivo? NÃO TEM QUEM COLOQUE-OS NA PAREDE.ISSO É CORRETO? Fica os professores se humilhando constantemente ao pedir que coloque o quadro branco. Certamente vc não frequenta escolas públias.È facil criticar aquelas pessoas que mostram os problemas da educaão.Mas é fácil solucioná-los também, basta querer e levantar-se das poltronas macias destinadas aos professores.As quais ficam nas diretorios para acomodar os diretores e demais funcionários. SÃO TANTAS ANGUSTIAS DE QUEM ESTÃ EM SALA DE AULA...

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  5. NÃO ADIANTA MASCARAR A VERDADE. DEVEMOS FALAR PARA MOSTRAR QUE NÃO ACEITAMOS. E, SE OS GESTORES NÃO CONSEGUE SOLUCIONAR OS PROBLEMAS ENTÃO EU PERGUNTO QUEM É O RESPONSÁVEL??? RESPONDAS!!!!!!

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  6. Não adianta mascarar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!É fato.

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  7. eita e agora? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Niclecia com a palavra

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  8. Celson Matos, qual o problema da matéria de Niclécia? Ela somente comenta sobre o nível da escolaridade da nossa cidade e você a ataca, ironicamente, dizendo que deveria se candidatar a prefeita? Ela não trouxe soluções, até falou sobre a complexidade do tema, e quando alguém relata algo, criticamente, é papel do cidadão, e não somente, do prefeito.
    E, desculpe, minha utopia de, um dia, quem sabe, ver Cipó como uma 'Finlândia', pois quero o melhor para nossa cidade. O problema da educação é composto, tem vários pontos a serem observados, muitas correções, e do jeito que tá não vamos avançar muito.

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  9. DESENVOLVIMENTO COM CRIATIVIDADE
    Estamos diante de um grande desafio e, ao mesmo tempo, de oportunidade única com a eleição do novo gestor do nosso município; com isso à necessidade de se repensar o rumo que devemos tomar para vencer os problemas que se apresentam e que vão se tornando cada vez mais complicados e custosos para sua solução.
    O desordenado crescimento econômico vivenciado nessas ultimas décadas revelou a precariedade e a inadequação das politicas publica municipal que não planejou e nem se antecipou às consequências que esse processo traria. Ao contrário, nesse período, vimos uma “flexibilização” danosa das legislações de zoneamento, parcelamento do solo e edificações, que facilitaram um crescimento e uma ocupação desordenada e desequilibrada, na qual a administração não teve capacidade de acompanhar e resolver os problemas criados por ela mesma. Só para citar, temos as questões ambientais sendo ignorado, o patrimônio histórico, o adensamento de bairros consolidados, a expansão de bairros, alteração de usos sem o mínimo de saneamento básico, entre outros.
    Nesse sentido, urge uma mudança de foco sobre a forma de atuar nos problemas existentes, em especial na área de saúde, educação, de uso e ocupação do solo, meio ambiente e patrimônio histórico.
    É preciso entender que, pelas características geográficas e históricas do nosso município, a discussão sobre o desenvolvimento passa por uma harmonização e sincronização das politicas públicas, pois o reconhecimento como estância hidromineral explicita a necessidade de ações para uma maior mobilidade da população.
    O planejamento urbano deve estar integrado, pois a diferença de critérios adotada entre os bairros induziu a uma assimetria na ocupação do município, como resultado os problemas de escoamento de água que vivenciamos hoje.
    Nosso município precisa se qualificar melhor para atender o crescimento e com isso abrir oportunidades a fim de que se tenha um ambiente urbano que facilite as atividades econômicas e sociais.
    É primordial melhorar a participação e transparência sobre os rumos a serem tomados. Os instrumentos existentes já não atendem mais as necessidades dessa nova realidade, e o novo governo vai ter que ser muito mais criativo na busca de soluções para os graves problemas que se consolidaram nesses últimos vinte anos.
    Uma coisa é fato: a administração municipal não pode mais se isolar, pois, para dar um salto de qualidade que a população merece, é fundamental ter uma atitude inovadora e muita ousadia para enfrentara nova realidade que está por vir. Isto impõe novas relações entre o poder publico e a sociedade, envolvendo-a nas diversas áreas sociais e econômicas no sentido de promover um espaço adequado para o desenvolvimento humano. Deste modo, a melhoria da qualidade de vida depende de como o novo prefeito vai saber se articular e produzir um ambiente equilibrado, mais dinâmico e com uma melhor distribuição de responsabilidades.
    Por fim, é preciso que o novo gestor além de administrar com transparência, tenha em mente de que não deve transformar a prefeitura num “Balcão de Negócio, em uma Instituição de Caridade e/ou em um Mercado de Compra e Venda de Ilusões!”

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  10. Há poucas décadas atrás a escola pública era MODELO. O que mudou???Estranho!!!! Logo agora com tantos inteloctuais, com gestores graduados, pós graduados. Penso que é discaso mesmo. Gente as escolas de Cipó não tem se quer uma visita de fiscalisação por parte da gestão. Há alguns anos atrás as escolas foram visitadas por VEREADORES e tem que voltar a visitar, cobrar de todos. Tem funcionáris que passa praticamente o tempo todo ASSISTINDO e ganhando bem por isso. CIPÓ TEM TUDO PRA MELHORAR...

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  11. A Educação em Cipó tem problemas graves veja como exemplo o salário dos professores estão entre os PIORES da região, e mesmo os contratados que ganham um salário mínimo por 20 horas enquanto deveria ser mais de 1.451,00 reais/mês (40 horas), mas pela quantidade de COORDENADORES, DIRETORES E VICE-DIRETORES com seus altos salários acima de 2.000 reais por mês, não para ajudar os professores mas para agora sair pedindo votos, por que é difícil ver qualquer um nas escolas trabalhando.
    Além dos COORDENADORES desses CRAS que nada mais é do que a forma de arrecadar dinheiro, um descarada sonegação que provavelmente deve ser usada em campanha. Isso é a forma de como a educação é usada em Caldas de Cipó, infelizmente.

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  12. É, muitos funcionários da Ditetoria das Escolas Públicas de Cipó ficam assistindo ou usando o computador na NET vendo besteira, futilidades e fazendo compras. Se por uma caso chegar um aluno próximo do computador é tratado assim: sia, sai, sai, sai,sai. Até o aluno, envergonhado, sair. É muito triste ver isso. Pois eles já não tem computador em suas casas e na escola não pode tocar. REALMENTE NÃO TEM FISCALIZAÇÃO PRA NINGUEM E PRA NADA.

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  13. Depois melhora está nas mãos do povo cipoense. Se tiver achando bom e concorda com a cituação deixe como está se não concorda está no tempo de mudar. ESCOLHA!!!!!!!!!! Sei que pode melhorar, Sempre há tempo.

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