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REFLEXÕES

Tenho andado calada ultimamente.Não por falta do que falar, mas pela total falta de tempo... Estou com saudade de um bom café no final da tarde com minhas amigas num dos shoppings da cidade, do cinema, das saidinhas pela night, mas a vida da gente que mora na cidade grande é meio complicada e nem sempre é possível fazer o que gostamos.

Escrever é uma das minhas paixões, que são muitas, reconheço.Ler, comer (mesmo que pouco), amar (e ser amada, é claro!), pinha, jabuticabas, orquídeas, meus bichos, meus filhos, enfim. Além de escrever para o site, também leio diariamente as matérias e várias coisas têm me chamado a atenção em relação à educação e à saúde tanto do nosso município quanto dos municípios vizinhos.

Sei que parece papo de político levantar bandeiras em favor da educação e da saúde, mas tranquilizem os corações: minha opinião não mudou, continuo do lado de cá!

Acho incrível que a Vigilância Sanitária tenha visitado apenas a Maternidade de Ribeira do Amparo e a fechado. Um dia desses estava num grande hospital aqui de Salvador acompanhando uma amiga quando uma enfermeira entrou na enfermaria esbaforida, pedindo que os pacientes guardassem suas toalhas e arrumassem seus pertences pois a Vigilância sanitária iria inspecionar o hospital. A instituição não é do SUS, é uma entidade filantrópica, mas a ala que atende aos menos favorecidos não tem sequer um ventilador. Os pacientes tem que levar o seu e é claro, uma toalha, pois o hospital justifica que os pacientes "levam" as toalhas para casa...

Imaginem só se a Vigilância Sanitária fosse inspecionar todos hospitais, maternidades e escolas da capital e interior! A maioria fecharia! Não temos infraestrutura básica para oferecer serviços de qualidade à população e estamos viciados no "jeitinho brasileiro". Não tem xícaras para oferecer o café aos pacientes, serve num copo de extrato de tomate! O paciente não trouxe toalha, não tem problema, ele seca o corpo, já debilitado, com um lençol áspero e encardido! E o lixo? Não temos onde jogar? É simples... cava um buraquinho e enterra!
Essa não é a realidade apenas de municípios baianos. Acontece em todo o Brasil. O nosso país enfrenta um conflito ético de grandes proporções. A corrupção, o clientelismo, o patrimonialismo e outras mazelas se espalham como rastilho de pólvora e até quem diz "dessa água não beberei" acaba chafurdando na lama amalgamada por essa água maldita.

Que Deus nos proteja!
Matéria: Niclécia Gama / Foto: Google Imagnes / Postagem: Flavinho Leone

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