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(RE) PENSANDO A INFÂNCIA

Aproxima-se a Semana da Criança e me ponho a pensar em quantas crianças pelo mundo afora nunca ganharam um presente. Impelidos pelo apelo comercial, nós, pais da modernidade, fazemos questão de presentearmos nossos pequenos. Como é bom ver o sorriso dos seus rostos! Mas quantos de nós, da geração anos oitenta ganhávamos presentes nesta data? Ficávamos contente com uma bonequinha plástica, uma bola ou um pião, enquanto a turma que está crescendo hoje se deleita com o glamour da Barbie, netbooks, celulares, play station... Às vezes sinto saudade do velho Atari, mas deixemos o saudosismo de lado!
Pensar a infância hoje requer considerar toda complexidade do universo infantil atual. Nas cidades praianas é cada vez mais comum a exploração sexual de crianças, muitas vezes a partir dos nove anos. É doloroso pensar que uma menina ou menino, na idade do nosso filho que brinca, que ri, é levada às vezes pela própria família a se prostituir. E há os pervertidos, pedófilos miseráveis que pagam pelos seus "serviços".
Nossas crianças ainda quebram pedras na beira da estrada, ainda cortam sisal, ainda fazem cortinas de fiapo para ajudar o sustento de suas famílias. Me pergunto então para que o "Bolsa família"? e as "bolsas" que rolam por aí, se as crianças continuam trabalhando?
Criança não precisa só de roupa, de comida, de presente. Precisa sentir que é que querida, que faz parte de uma família que lhe deve favorecer um ambiente com carinho e atenção pela sua condição de ser criança.
Diz uma canção do grupo musical Palavra Cantada que "criança não trabalha, criança dá trabalho". Criança precisa ser cuidada, educada, amada. Criança precisa é brincar! Enquanto brinca, seu conhecimento se amplia, pois ela pode fazer de conta que age de maneira adequada ao manipular objetos com os quais os adultos opera e ela ainda não. Brincar também ajudará a criança a exercitar sua criatividade, organização pessoal e espaço-temporal no ambiente ondevive, seja em casa, na escola ou em outro ambiente no qual existam outras crianças. Brincar ajuda na relação com o outro, no respeito às diferenças, ensina valores como a solidariedade, a bondade, a alteridade.
Criança não tem preconceito e essa é a coisa mais linda de ser criança. Não importa se o amigo é branco ou negro. Pode até ser azul, pode até ser o amigo imaginário, mas não podemos deixar de garantir que nossas crianças, a minha, a sua, a do vizinho tenham sua infância protegida!
Um beijo no coração...

Niclécia Gama - Imagem: google imagens

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1 Comentários

  1. amei a reportagem "(re)pensando a infancia" o site está de parabéns!!

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