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NOVIDADES NOS FINAIS DE SEMANA CIPOENSES

Já dizia Jesus “Daí a César o que é de César”. Tenho ido com certa freqüência a Cipó e ouvido bastante queixas das pessoas e eu mesma sou uma queixosa, que os finais de semana estavam cada vez piores, sem contar que nas festas de fim de ano não ouvimos sequer um traque de massa para dar uma animada no povo.
Não precisamos somente de pão e circo, como na velha Roma e nas administrações que antecederam a atual, mas “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”. A praça nos últimos tempos me lembrava um deserto, mas eis que no último final de semana fomos brindados com o Projeto Música na Praça, iniciativa da Secretaria de Turismo, animando as noites cipoenses até o carnaval. Só não entendi a curta duração do projeto, já que estamos no final do verão e o carnaval é, praticamente, amanhã.
Devemos compreender que os custos para manter um mini-trio às sextas e sábados e mais a contratação de uma banda é um tanto onerosa, mas ao menos uma vez ao mês deveria acontecer algo no circuito cultural cipoense, tão devastado pelo marasmo. Não há o que fazer na praça. Temos bares e só! Precisamos cobrar a utilização dos equipamentos públicos dos quais dispomos. O ginásio de esportes precisa funcionar, as rodas de capoeira precisam acontecer, afinal temos, segundo consta, todos os recursos que precisamos, como berimbaus, calças, etc. Precisamos de mais música ao vivo e música de qualidade, como as da sexta-feira. Nossa juventude precisa conhecer a MPB, a bossa-nova, um bom samba e não apenas os pagodes escatológicos !
Por isso, retornando a César o que é de César, gostaria de parabenizar o secretário Nito pela iniciativa e dizer que ouvi de meus conterrâneos alguns depoimentos de satisfação em relação ao prefeito que está mais na cidade “ao vivo e a cores”, parafrazeando um de seus locutores. É isso aí, o administrador deve cuidar de seus administrados e quem se pretende um bom gestor deve estar a serviço destes, como diz Hunther, autor de “O monge e o executivo”
Fiquei muito contente ao observar a praça movimentada, as pessoas circulando, os bares freqüentados, gerando diversão e principalmente renda aos comerciantes locais.Por falar em bares, não gosto de usar este espaço para propaganda, mas as batatas fritas de Claudinha estão fantásticas! Tão crocantes quanto as transgênicas do MacFulaninho.
Dessa vez voltei para Salvador com vontade de ficar por aí para aproveitar mais um pouquinho, mas o dever me chama. Minha boneca de pano tinha que inaugurar uma sala de leitura numa escola pública, mas essa é uma outra história... Mas que venham outros bons finais de semana!
"Um beijo no coração!"

Matéria: Niclécia Gama / Foto: Arq. Pessoal / Postagem: Salvo Horley

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3 Comentários

  1. Mais uma bem feita matéria de tantas outras feitas pela nossa querida conterrânea!Como não concordar que este projeto Música na Praça, movimentou a pacata praça Juracy Magalhães?Mas infelizmente, fomenta-se as brigas, aguça o apreço por música sem qualidade, como" Rala a tcheca no chão", Bota A Voceta no pau!", Senta cachorrinha"...Somos obrigados a ouvir esses horrores!Numa praça tão bela, com uma história tão bonita, ouvimos absurdos!
    Apesar de que, ouvimos a boa música cantada por Guega e por outro cantor que agora nao recordo o nome!
    Não vejo motivo para parabenizar o secretario, não faz mais que a sua obrigação, faz tão pouco perto do que deveria ser feito para resgatar o turismo desta aprazível cidade!
    Alguém já reparou que os feitos do Srº Secretário só dizem respeito à festas?Será que ele só sabe fazer isso mesmo?
    Abram os olhos jovens!Esses espetáculos não alavancam o turismo de lugar nenhum!

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  2. QUERO AQUI AGREGAR JUNTO Á NICLÉCIA, MEUS PARABÉNS AO SECRETÁRIO NITO POR ESSE PROJETO MÚSICA NA PRAÇA.ESPERO QUE ESTE SEJA UM PERCURSOR PARA APRESENTAÇÃO DE OUTRAS ARTES E EVENTOS CULTURAIS.POR FALAR EM CULTURA, GOSTARIA DE PARABENIZAR TAMBÉM O PROFESSOR MIGUEL PELO EXCELENTE PROGRAMA AOS SÁBADOS, QUE SÃO APRESENTADOS DE FORMA INTELIGENTE.FINALMENTE UM PROGRAMA QUE NÃO SE FALE SOMENTE NA GESTÃO MUNICIPAL E ASSUNTOS GASTRONÔMICOS.

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  3. Celson, infelizmente os jovens de hoje (com exceções) não querem se preocupar com o que estão ouvindo. Querem mesmo é está se divertindo e aproveitando o pouco que lhes oferece.
    Tenho certeza que Niclecia, não se referiu as musicas, e muito menos as letras citadas, mas sim no retorno de alguma programação cultural para cidade que estava parecendo mais uma cidade fantasma.
    Essa jovem é um exemplo para todo povo cipoense. Já tive oportunidade de ler algumas matérias feitas por ela e torço para que ela continue.

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