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VIOLÊNCIA E FUTEBOL COMBINAM?

A violência nos estádios de futebol é um fenômeno que vem crescendo consideravelmente nas cidades brasileiras. Por volta dos anos 1980, as torcidas de grandes times de futebol começaram a se organizar no Rio de Janeiro e, principalmente em São Paulo, a exemplo da Mancha Verde e da Gaviões da Fiel, as maiores delas.
Aqui na Bahia, esse movimento não passou despercebido, mas o que nos diferenciava do Rio e de São Paulo é que no nosso futebol, mesmo no clássico BaVi, não havia briga de torcidas e, mesmo para mim, que não sou muito fã de futebol, era bonito de ver na Fonte Nova, a festa das torcidas desses times.
No entanto, como em toda cidade grande, sempre existiram gangues em bairros e rivalidades entre elas. Os primeiros registros de rivalidades entre gangues que acabavam em verdadeiros massacres, aconteceram em Londres, na Inglaterra, por volta de 1898, promovidos pela gangue The Hooligan Boys. Esses conflitos chegaram posteriormente aos times de futebol de Londres, então, os torcedores agressivos começaram a ser conhecidos como hooligans. Na Copa do Mundo da Alemanha, os hooligans ingleses e alemães incitaram a violência nos estádios.
Recentemente, em Salvador, a briga entre as torcidas organizadas Bamor e TUI tem atingido com violência o futebol baiano, que tinha a fama e o orgulho de não ser violento. As torcidas TUI (Torcida Uniformizada Os Imbatíves) e Raça Rubro Negra, do Vitória e a Bamor (Bahia, meu amor) andam às turras. Sabe-se de forma não oficial, que essas torcidas receberam treinamento de torcidas organizadas do Rio e de São paulo.
No site da Internet http://www.flogao.com.br/rrnetui e em outros sites, podemos ver com clareza a dimensão que essa rivalidade tomou. Salvador está dividida pelas torcidas em comandos (Vitória) e Distritos (Bahia), que estão sempre em conflito, provocando pancadarias nos bairros e até mortes.
Depois do ocorrido no último Ba-Vi, em 25/04, com O adolescente Wesley Oliveira Almeida, de 14 anos, torcedor do Bahia, que foi atingido com um tiro nas vértebras cervicais e corre o risco de ficar tetraplégico, o Ministério Público da Bahia está impetrando uma ação cautelar para impedir o uso de camisas de torcidas durante o jogo deste domindo. Segundo o MP “as torcidas não poderão trazer nas camisas expressões como “Torcida Bamor”, “Torcida Imbatíveis” ou “Tui”. Também serão proibidas de portar bandeiras, flâmulas ou qualquer outro material alusivo que os identifique, incluindo-se os homônimos.” Para o MP-Ba, o uso das camisas, blusões, bandeiras e flâmulas incita ainda mais a violência latente no estádio.
Na tentativa de conter a onda de violência, o Comando da Polícia Militar em Salvador disporá de mais de 1.000 homens na segurança do Ba-Vi e também escoltará as torcidas, conforme anunciado esta manhã nos noticiários.
Esperamos que fatos como os da semana passada não se repitam, pois a nossa marca sempre foi a PAZ. Nossos jovens não precisam de modelos de disseminação da violência nos estádios. Precisam sim, de ambientes seguros, onde podam torcer pelos seus times, expressar suas opiniões de maneira pacífica e ordeira.
Nos vemos por aí...
Matéria: Niclécia Gama / Imagem: www.atarde.com.br / Postagem: Salvo Horley

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2 Comentários

  1. Carlos Vinicius IFBA06 maio, 2010 16:10

    Niki,

    Gostei muito da forma como voce abordou a historiografia dos hooligans até chegar na violencia que vivemos hoje em Salvador.É vergonhosa a forma como as torcidas do Bahia e Vitoria hoje se rivalizam.

    ResponderExcluir
  2. ESTOU PRA ALGUEM TÃO SEM SEM VERGONHA COMO VC ARILDO.
    EU CHEGO A PENSAR QUE VC É OLIGOFRÊNICO.
    CONTINUE BABANDO QUEM TE DEU PORRADA E PREJUIZO.

    ResponderExcluir

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