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SOBRE EDUAÇÃO


Um dia desses li um comentário sobre os meus artigos sobre a falta de aprofundamento nos temas abordados e respondi à pessoa que a abordagem era dessa maneira a fim de atingir o maior número de ouvintes da rádio e ser compreendida, além disso, as matérias publicadas não podem ser longas por conta do espaço do blog. Gostaria ainda de lembrar que estou escrevendo para a rádio a convite e que o espaço que me é dado, pode ser dado a todos que desejem escrever e manifestar suas opiniões, uma vez que a rádio é comunitária. Não desejei, dessa maneira, parecer arrogante ou pouco modesta. Peço desculpas se me fiz entender dessa forma.
Uma das barreiras que dificulta a compreensão de um texto é a falta de acesso à educação formal, felizmente mais acessível agora, graças ao Enem e ao ProUni.Os resultados da Prova Brasil apontam que os estudantes que concluem o 5º ano do Ensino Fundamental (antiga 4º série) e o Ensino Médio, possuem grande dificuldade em compreender e interpretar textos. Outra dificuldade dos jovens é a produção de textos utilizando as “regras” da língua escrita, pois, a língua que falamos não é a mesma língua que escrevemos. Para registrar a nossa fala no papel, é necessário que conheçamos alguns requisitos básicos da escrita, como regência, concordância, coesão textual e outros elementos mais.
De acordo com o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), de 2007, que avalia as competências e habilidades adquiridas pelos estudantes através da provinha Brasil e da prova Brasil, o índice do nosso município é de 3,3 para os anos iniciais do Ensino Fundamental e 2,9 para os anos finais. Estamos abaixo da média nacional que é de 4,2 e 3,8, respectivamente e isso não é culpa dos professores ou diretores de escolas, mas da falta de investimento na educação e na qualificação docente.
Apesar da democratização do ensino e de iniciativas do Governo federal como o ProUni, poucos ainda tem acesso ao ensino superior, pois famílias mais pobres não tem como manter seus filhos estudando fora de suas cidades de origem. Falta investimento do governo para ampliar o número de universidades federais e institutos federais de educação, embora o governo Lula tenha ampliado consideravelmente a oferta de vagas e de cursos.
Temos muito a caminhar para dar acessibilidade a todos. Não adianta somente os governos escolherem como lema “educação para todos” e investirem nos sistemas de cota se não investirem na qualidade do ensino e da aprendizagem, desde a Educação Infantil ao Ensino Superior, pois a educação que, de fato, atingirá a todos é aquela que forma cidadãos para agirem na sociedade como sujeitos da tranformação.

Matéria: Niclécia Gama Fontes: IDEB: http://ideb.inep.gov.br Imagem: arquivo pessoal

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7 Comentários

  1. Gostei muito das matérias das duas ultimas semanas sobre educação. Gostaria de sugerir à professora Niclécia que abordasse o tema da hiperatividade, já que ela também é psicopedagoga. Parabéns Niclécia, voc~e escreve muito bem e parabéns a Rádio Milenium por contar com uma pessoa competente como ela no site da rádio.
    Ana Patrícia

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  2. VC É MESMO UMA COBRA 1º VC MORTE DEPOIS ASSOPRA MUITO OBRIGADO NÃO ACEITO SUAS DESCULPAS. POIS NÃO TENHO EDUCAÇÃO

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  3. Realmente voce naum deve ter mesmo educacao pois a moça pediu descupas publicamente demonstrando humildade. Não vi motivo pra irritacao de sua parte. Ela naum chamou ninguem de mal-educado, apenas mostrou a triste realidade do nosso povo. O pior cego é aquele que não quer ver.

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  4. EU NÃO SOU MAL EDUCADO APENAS ESTOU ME SENTINDO DIANTE DO COMENTÁRIO QUE ELA RESPONDEU E A FORMA QUE ELA SE EXPRESSOU. E SE É A REALIDADE DO NOSSO POVO;ENTÃO ELA ESCOLHEU A COMUNIDADE ERRADA,PARA APRESENTAR SUAS MATÉRIAS. PROFESSORA COLOQUE SEUS CURRÍCULOS TÃO CONCEITUADOS E VÁ LECIONAR EM FACULDADE E NÃO EM ALUNOS DE 1º GRAU QUE É O QUE VC FAZ.

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  5. A base de todos os níveis de educação é o ensino fundamental. Gostaria de salientar ao prezado anônimo que tanto detesta meus artigos que não dou aulas em faculdades não por falta de convites. Sou gestora de um centro de artes e educação e psicopedagoga desse mesmo espaço. Hoje não estou mais em sala de aula, mas sinto muita falta, afinal me formei pedagoga. Além do mais, tenho uma família que precisa de minha atenção, por isso não ocupo todo o meu tempo lecionando. Também trabalho em outros projetos em parceria com a Fundação Cidade Mãe e a 2ª Vara da Infãncia e da Juventute. Ter um bom currículo não significa lecionar em faculdades. Não tenho nenhuma aspiração em levar para casa trabalhos de várias turmas para corrigir ou simplesmente dar textos e exigir seminários de alunos que estão na faculdade também para trocar experiências com professores. Realmente, sinto muito por não atender às suas expectativas, mas estou satisfeita com o meu trabalho. Não se pode agradar a todos...

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  6. Não estou entendendo tanta confusão.Niclécia posta suas matérias e as pessoas que não quiser ler, não leia. Agora fica esse bate boca on line.Vão procurar o que fazer e deixem a mulher em paz.Ora ninguém merece.Até parece inveja.
    Se responder esse comentário é inveja mesmo!

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  7. Pelo amor Deus eu não acredito em tudo que acabei de ler. Esta pessoa que diz não gostar das matérias escritas pela professora Niclécia se trata de fato de alguém muito inescrupuloso (a). Entender a rejeição pelas matérias até dar pra aceitar, mas daí a suportar seus comentários medíocres sobre a pessoa que as escreve é simplesmente deprimente. Se trata de uma pessoa mal-educada sim, alguém se escrúpulos, sem idéias, uma pessoa vulgar em seus comentários, alguém irritante que não se conforma com o sucesso dos outros. As matérias escritas pela professora Niclécia são muito belas sim, são cheias de conteúdos, repletas de verdade, enfim, não sei porque você simplesmente não se cala diante de tanta beleza. Quer um conselho? Faça sua história, assim como a professora Niclécia. Busque caminhos que te levem ao topo. Não desça tão baixo assim por conta do sucesso da professora Niclécia não. Ela merece crédito pelo que faz.

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