Header Ads Widget

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

6/recent/ticker-posts

COMEÇAM AS AULAS NO PAÍS DO CARNAVAL

Dizem as más línguas que na Bahia o ano só começa depois do Carnaval. Em parte, isso é verdade, considerando o início do ano letivo. Em Salvador, as escolas particulares e as municipais do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano), resolveram iniciar o ano letivo no dia oito de fevereiro para cumprir o calendário letivo de 200 dias, de acordo com a Lei 9394/96, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e pude observar o fiasco: nas escolas particulares, poucos alunos em sala de aula e nas municipais, os alunos e pais foram recebidos e informados do movimento de paralisação que se iniciou no dia 09, em luta pelo plano de saúde prometido pela Prefeitura de Salvador até setembro do ano passado e não cumprido até então e pelo fechamento de escolas no noturno, retornando ás atividades, provavelmente, no dia 22, quando acabam-se, na capital do rebolation, as ressacas do carnaval.

Por falar em escolas fechadas, é bom retomar as discussões sobre a Escola Maria Macedo. Onde estão os pais dos alunos interessados que não abrem uma ação no Ministério Público? Se existem alunos, vagas e professores, por que não existirem as turmas? E o Estado andou fechando escolas em Salvador por falta de alunos...

Acredito que o que ocorre é que os governos desejam cada vez mais a população mal informada, pois pode ser facilmente tratada como “massa de manobra”. Infelizmente, as políticas públicas no Brasil, de modo geral, atendem apenas a interesses políticos partidários. Política educacional é projeto de longo prazo. Não se muda a realidade educativa da nossa cidade, do nosso estado ou do nosso país em curto prazo. Qualquer mudança significativa na educação ocorre em períodos mínimos de 10 anos, por isso é preciso que se criem políticas educacionais de continuidade e não aquelas que duram apenas enquanto o governante X ou Y está no poder.

E, mais que o aluno, quem sofre com essas mudanças bruscas é o professor, que tem que rezar pela cartilha das Secretarias de Educação, das Direc e do MEC. Impõem-se leis, sempre num movimento de cima para baixo e o professor tem que engoli-las, sem o preparo adequado para realizar as mudanças necessárias. Ora, o foco da educação é a aprendizagem do aluno, mas será que se quer mesmo que ele aprenda realmente a se tornar um cidadão autônomo, crítico e participativo ou simplesmente oferecer-lhe apenas a educação básica, sem acenar-lhe as infinitas possibilidades de quem detém o saber? Que instrumentos de mudança estão sendo oferecidos a nós, professores, para formarmos esse cidadão? Como incluir o aluno com necessidades educativas especiais? Como ensinar história e cultura africana? São muitas perguntas e poucas respostas à disposição de grande parte dos professores.

Temos que lutar pelos nossos direitos, pela dignidade de nossos salários, pela qualidade do ensino e da aprendizagem dos nossos alunos. Nesse início de ano letivo é hora de serem firmadas parcerias entre a escola e a família, que são a base das mudanças sociais. É bom lembrar que começa também o desfile dos candidatos ao governo do estado, levantando o velho lema da educação e da saúde, por isso, devemos ter os olhos e ouvidos bem atentos para suas propostas. E que 2010 seja produtivo para todos nós!

Aproveitem e visitem meu blog: http://zoinhocuriando.blogspot.com Ele existe há um tempão, mas eu não tinha publicado muitas coisas, só agora resolvi retomá-lo.
Matéria: Niclécia Gama

Postar um comentário

7 Comentários

  1. -IMPORTANTE O ESPAÇO QUE É DADO NESTE SITE PARA A PROFESSORA NICLÉCIA FAZER COMENTÁRIOS. MAS O INTERESSANTE, É QUE OS ASSUNTOS FOSSEM ABORDADOS COM MAIS PROFUNDIDADE E NÃO, COM A SUPERFICIALIDADE QUE OCORRE.

    CELSON MATOS

    ResponderExcluir
  2. Celson,

    Os artigos não são bem aprofundados para serem compreendidos pela grande maioria dos que ouvem a rádio, que infelizmente, não tiveram acesso a níveis mais elevados da educação formal como eu, provavelmente você e outros poucos, além do mais, o espaço do site é pequeno, as matérias não podem ser longas, por isso a superficialidade. Um abraço

    ResponderExcluir
  3. QUEM DIZ O QUER QUER, OUVE O QUE NÃO QUER.OUVIU ANOMINO(A).SE ESTAR ACHANDO RUIM FAÇA SUAS POSTAGENS.NÃO CRITIQUE A QUEM SE PROPÕE A FAZER.MAS NICLECIA, SEJA MAIS MODESTA OK?

    ResponderExcluir
  4. É POR ISSO QUE EU NEM LEIO SE EU QUERO ME APROFUNDAR NO ASSUNTO EU PESQUISO EM LIVROS E NA NETE ...KKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    ResponderExcluir
  5. caro anônimo,não entendi o riso.você está se contra dizendo,pois se não lê a postagem não deveria opinar ok?já que você gosta de riso então tome kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkrrrrrrrrrrrrrrrrsssssssssss.

    ResponderExcluir
  6. LI OS COMENTÁRIO E NÃO VEJO NADA DE MAIS O COLEGA CELSON EM EXPOR A OPINIÃO DELE, APARTIR DO MOMENTO QUE A PESSOA ESCREVE PARA UM SITE ELA TEM QUE ESTÁ PREPARADA PARA RECEBER CRITICAS E ELOGIOS. A PROFESSORA NICLÉCIA FALTA MATURIDADE PARA LHE DAR COM ESSE ASSUNTO . EU PARTICULAMENTE GOSTO DAS MÁTÉRIAS QUE ELA ESCREVE. UM ABRAÇO

    ResponderExcluir
  7. Sou de Pombal e acompanho as materias da professora Niclecia no site. Nao a conheço pessoalmente mas gosto muito de suas matérias e não acho que responder um comentario seja falta de maturidade, acho que é apenas um esclarecimento. Os alunos da faculdade daqui gostaram muito da palestra que ela deu o ano passado.

    ResponderExcluir

ATENÇÃO: SEU COMENTÁRIO SÓ SERÁ APROVADO DEPOIS QUE A NOSSA EQUIPE ANALISAR SE VOCÊ SEGUIU AS REGRAS DO SITE.

ABAIXO TEMOS AS REGRAS PARA VOCÊ PODER COMENTAR EM NOSSO SITE:

>>>Não serão aceitos comentários que:<<<

-Configurem crime de calúnia, injúria ou difamação;

Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro.
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
É qualquer ofensa à dignidade de alguém. Na injúria, ao contrário da calúnia ou difamação, não se atribui um fato, mas uma opinião. O uso de palavras fortes como "ladrão", "idiota", "corrupto" e expressões de baixo calão em geral representam crime. A injúria pode fazer com que a pena seja ainda maior caso seja praticada com elementos referentes a raça, cor, etnia, religião ou origem.
Exemplo: Um comentário onde o autor diga que fulano é ladrão, corrupto, burro, salafrário e por ai vai...

-Sejam agressivos ou ofensivos, mesmo que de um comentarista para outro; ou contenham palavrões, insultos;

-Não tenham relação com a nota publicada pelo Site.

Atenção: Só serão disponibilizados no site os comentários que respeitarem as regras acima expostas.