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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: É HORA DE DAR UM BASTA!

Apesar de toda evolução tecnológica, social e econômica, ainda temos muito a percorrer no caminho da evolução cultural, principalmente quando tratamos do papel da mulher na sociedade contemporânea. Hoje mais de cinqüenta por cento dos lares brasileiros são mantidos por mulheres. Além de trabalharem fora, são as responsáveis pela manutenção da casa, pela educação dos filhos e, de certo modo, por zelar pelos laços afetivos que constituem a família.
Apesar de termos queimado sutiãs em praça pública durante o movimento feminista, ainda somos tratadas com desrespeito e com violência. As notícias desta semana comprovam. Mulheres foram mortas na maioria dos casos por seus parceiros e por motivos passionais. As estatísticas apontam que esse é o elemento detonador para a violência contra a mulher.
Acho incrível que alguns homens traiam descaradamente as suas parceiras, mas esses mesmos homens não suportam imaginar que as mesmas os traiam. Quando suspeitam delas, mesmo sem quaisquer tipos de prova, simplesmente as matam. Não admitem o fim da relação e tratam a mulher como uma posse, um objeto que lhes pertence.
São as mulheres as maiores vítimas da violência doméstica, da violência sexual, da violência psicológica, do preconceito e da discriminação.
Muitas carregam no corpo as marcas da crueldade de seus pares e, quando sobrevivem a isso, outras marcas estão tatuadas em suas mentes e essas são as piores: as marcas psicológicas, que desencadeiam a depressão e a baixa autoestima.
Mulheres vitimadas pela violência tendem a se sentirem culpadas: se culpam por seus maridos chegarem bêbados, se culpam pelo fracasso do casamento, que muitas vezes já começou fracassado, pelo insucesso dos filhos e por tantos outros problemas. Mulheres que foram estupradas são tratadas nas delegacias e na própria família como se elas fossem responsáveis por um ato tão cruel. Muitas mulheres sabem que padrastos e até mesmo pais biológicos violentam suas filhas ou seus filhos e se calam, como já ouvi muitas vezes, porque acreditam que não têm como se sustentar sozinhas.
Não pensem, porém que a violência contra a mulher alardeada aos quatro ventos na imprensa sensacionalista acontece só nas camadas mais pobres da população. As mulheres das classes média e alta são tão vítimas quanto as de classes menos favorecidas. A diferença é que para zelar pelos nomes de famílias tradicionais, os casos não são levados às delegacias, são sufocados no próprio lar.
Acredito que está mais que na hora de nós mulheres levantarmos nossas vozes contra a violência que nos rodeia. Compartilhamos sonhos com os nossos parceiros, cuidamos da casa, somos esposas, namoradas, amantes e domésticas porque apesar de muitas de nós trabalharmos fora, é nossa a principal responsabilidade de cuidar da casa e dos filhos. È hora de mostrarmos aos nossos parceiros que somos suas aliadas e não suas rivais. Apesar de nossa aparente fragilidade, somos fortes e podemos, delicadamente, dar um basta!

Matéria: Niclécia Gama / Postagem: Fabrício Martins

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4 Comentários

  1. PARABÉNS NICLÉCIA PELA SUA MATÉRIA;O ASSUNTO ABORDADO É IMPORTANTÍSSIMO PARA SER REFLETIDO.PENA QUE ALGUNS MACHISTAS INVETERADOS CONTINUAM A PRATICAR ESSE ABSURDO.A MAIS NOVA É A VIOLÊNCIA CONTRA OS FILHOS.

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  2. Essa matéria me faz lembrar o desafio e proposta de um atuante médico criador da terapia comunitária. - "QEUEM CUIDA DO CUIDADOR?"
    O mundo está cheio de predadores. Nos locais de trabalho, vêem apenas os seus próprios interesses. Nas ruas, espalha lixo, crime, depredação. Nos palácios enganam os consumidores, demitem para reduzir custos, desviam dinheiro público. Nas famílias e igrejas consomem recursos, abusam sexualmente. Triste a vida dos admirados felinos que precisam matar para viver, estreita a vida de quem destaca a si mesmo diminuindo os outros. É preciso cuidado para não ser assim.
    Mas raros são os cuidadores. Pela profissão seriam professores, bombeiros, policiais, enfermeiros, psicólogos, médicos, advogados, assistentes sociais. Pela função, seriam orientadores, líderes comunitários, religiosos, políticos, promotores, juízes, conselheiros tutelares, avós, pais e mães. Mas nem profissão nem função fazem o cuidador. É preciso atitude e sensibilidade e estas não são prerrogativas de instituições. Felizes são os passarinhos que comem frutas e semeiam caroços, mas as filas dos zoológicos não são pra eles.
    Cuidadores, em geral, ganham menos, têm pouca estrutura, são desvalorizados pelas instituições. Por sua sensibilidade ou por entrar em contato constantemente com crises, violências e doenças, sofrem desgastes. É comum que profissionais da saúde, educação e assistência social, que as pessoas que a vida coloca em apoio a quem está em crise acabem ficando duras. Tristemente conhecidos são os médicos que atendem sem cumprimentar, sorrir, olhar. Mas há também professores que afirmam saber, no primeiro bimestre, quem vai passar ou não, assim como assistentes sociais que ao olhar um homem de rua ou violento afirmam saber se ele "tem jeito".
    A explosão de predadores que vivemos se deve exatamente à falta de cuidadores, mas não só la fora. Observando em profundidade, cada um de nós é predador e cuidador, todos podemos produzir ou interromper extensas e poderosas cadeias de explosão, negligência e violência, induzindo ou evitando que vítimas acabem por se tornar conscientemente ou não, violentadores. Se tivesse sido acolhido por pessoas atentas quando, ainda criança, foi abusada por um parente, mesmo um Maníaco do parque, poderia não ter, anos depois destruído a vida de dezenas de moças e suas famílias.
    Podemos fortalecer ou enfraquecer, em nós e no mundo, a corrente da violência que dá tanta audiência para jornais, dá tanto ouvido para fofocas, espalha desânimo, revolta e autocompaxão. Muito mais importantes que as guerras da violência e da audiência, milhares de olhares tristes esperam que mais pessoas aprendam a ouvir, enxergar, que valorizem em todos os ambientes, as funções, as atitudes acolhedoras, que estimulem carinhosamente o cuidador. A começar por aqueles que existem em cada um, que é o primeiro a precisar de cuidado.

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  3. E ASSIM MESMO QUE REGE A IGNORÂNCIA EM NOSSO PAÍS. O PROBLEMA COM A DISCRIMINACAO A MULHER JÁ EXISTE DESDE QUE O MUNDO É MUNDO E TEM QUE SER MUDADO. A DISCRIMINACAO COM INOCENTE É O QUE DOI MAIS AINDA. NAO SÓ DE PADASTRO PERVERSOS MAIS SIM DE MAE PRA FILHO DE PAI PRA FILHO E ETC. NO INTERIOR AS PESSOAS USAM E ABUSAM DOS FILHOS PQ NAO FORAM EDUCADAS DIFERENTE. ELES ACHAM QUE PODEM FAZER O QUE QUEREM COM AS CRIANCAS : BATEM BOTAM PRA TRABALHAR QUANDO NAO DEVEM:NAO SE PREOCUPAM EM DÁ DIVERSAO PRA ESSAS... IR ATÉ O RIO DÁ ATENCAO AS CRIANCAS JÁ SERIA GRANDE COISA OU SAIR NA PRACA AOS DOMINGOS, NAO PRECISA GASTAR MUITO PRA DA UM POUCO DE ALEGRIA AS CRIANCAS.ESTÁ FALTANDO MUITA CONCIENTIZACAO E EDUCACAO FAMILIAR NISSO TUDO . ACHO QUE AS AUTORIDADES TEM QUE VER ISSO.ACHO QUE TEM QUE TER UM PROGRAMA PRA PAIS E FILHOS NOS INTERIORES ELES TEM QUE SABER COMO CRIAR UMA CRIANCA E RESPEITAR SEUS DIREITOS, PRINCIPALMENTE MENINAS NOVAS QUE NAO CONSEGUEM ABORTAR E MATAM OS BEBÊS APÓS O PARTO.ESSE PROBLEMA É SÉRIO E DEVE SER VISTO COM URGÊNCIA.

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  4. uma mulher revoltada com a falta de respeito com a sua esposa06 fevereiro, 2010 23:11

    parabéns NIlclecia pela sua materia esses homens estupidos que acha que sua esposa é propriedade sua , eles estão muito enganado e a maioria das vezes pagam com a sua propria vida
    pelo o maldito dop siumi matando tambem suas crianças na maioria das vezes isso ´´é fim de mundo tem um caso recente em Ribeira do Amparo o Senhor marcos da churascaria tentou matar sua esposa na festa do louredo hoje ele encontra se detido na delegarcia de caldas de cipó esse tipo de agresor tem q cer punido parabéns e continue abordando esse tipo de materia .

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