Sete pessoas presas - sendo cinco na Bahia e duas em São Paulo - e mais de 2 mil animais silvestres apreendidos. Este foi o resultado da 'Operação Cipó', desencadeada a partir das seis horas da manhã de hoje, dia 25, no município de Cipó (a 241 km de Salvador), pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), a Polícia Civil e a Superintendência de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública. De acordo com informações da coordenadora do Gaeco, promotora de Justiça Ana Rita Nascimento, "a operação terminou à tarde, mas as buscas continuam para que os outros 11 mandados de prisão preventiva concedidos pelo Poder Judiciário local sejam cumpridos". Ana Rita Nascimento lembra que a operação teve início há um ano, quando a CPI da Biopirataria que tramitava no Senado Federal remeteu relatório à Promotoria de Justiça de Cipó solicitando a adoção das providências necessárias quanto ao tráfico de animais silvestres na região. Após cerca de um ano de interceptação telefônica desenvolvida pela Superintendência de Inteligência da SSP, os promotores de Justiça denunciaram 18 pessoas acusadas de traficarem cerca de 14 mil animais silvestres, envolvendo valores aproximados em R$100 mil. O Poder Judiciário local recebeu a denúncia e concedeu os 18 mandados de prisão preventiva requeridos, sendo doze para pessoas de quatro municípios baianos (Cipó, Paulo Afonso, Ribeira do Pombal e Ribeira do Amparo), duas de São Paulo e duas do Ceará (a cargo dos Gaecos dos dois municípios). A operação foi realizada sob a coordenação do delegado da Polícia Civil Hélio Jorge da Paixão, em conjunto com os promotores de Justiça que montaram a operação: Ana Rita Nascimento, Paulo Gomes Júnior, Gervásio Lopes e Luís Cláudio Cunha (todos do Gaeco), Luisa Amoedo (da Comarca de Cipó) e João Paulo Schoucair (da Comarca de Olindina designado para atuar em Cipó).
Matéria: www.mp.ba.gov.br
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