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AVISO AOS NAVEGANTES

Em desastrada reforma do balneário Genésio Salles perdemos o Belvedere, a belíssima visão do Itapicurú, e o portal romano com placas em raríssimo mármore com históricas inscrições em português e latim, saudando os visitantes. O que restou está em ruínas há décadas. No edifício do Grande Hotel, metade do Hotel se foi, além de moveis em madeira de lei como “sebastião de arruda”, “pau marfim”, nogueira e lambris em madeira nobre, cortiça da Sumatra, centenas de metros de tapetes de fabricação especial, talheres e prataria exclusiva. No Radium Hotel, o belíssimo acervo de Genésio Salles, os afrescos do conterrâneo Sinezio Alves, as esculturas do mestre italiano Bellaundo Bellandi. Na pracinha ao lado da prefeitura, perdemos gracioso parque infantil para um mostrengo ponto de libação. No jardim destruíram a original iluminação com candelabros estilo francês sustentado por postes em forma de colunas greco-romana do mesmo estilo das colunas da pérgula. Do exposto acima como dizia “Luis de Dedé” nos leilões da Santa Cruz nos bons tempos, “ainda tem jeito!”, menos evidentemente para o acervo de Genezio Salles, os afrescos de Sinezio Alves, as esculturas do Bellaundo Bellandi, e a dolorosa demolição da querida e bela igrejinha de N. Srª. Da Saúde, templo que ouviu os primeiros vagidos da maioria da população desta terra. Os nautas com mais de 40 anos lembram-se perfeitamente da igrejinha colonial, do seu majestoso altar, dos nichos distribuídos ao longo da nave! De linhas sóbrias e elegantes era única em toda a Bahia.!
Como desferir marretadas em algo tão belo?.

Domingos F. Reis, Caldas de Cipó, março de 2008

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